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O JPP entende que é tempo de repensar de forma assertiva o modelo de subsídio social de mobilidade, quer por via área quer por via marítima. Em causa as cíclicas “crises” em que as vítimas são os madeirenses e porto-santenses, sempre que querem receber o respetivo reembolso das viagens.

Quem nunca foi a um Posto dos CTT, aguentou estoicamente as filas de atendimento e na hora de ser reembolsado das suas viagens, levou com um rotundo não, que a documentação não está conforme? Tem sido recorrente nos últimos tempos as notícias de diferendos entre as Finanças e os CTT e vice-versa, no que concerne aos reembolsos das viagens.

O atual subsídio social de mobilidade nado e criado em 2015 por Eduardo Jesus que o considerou o melhor de todos (típico) e caucionado por Pedro Passos Coelho que garantia na altura que os madeirenses iriam poder viajar mais barato, revelou-se um fiasco do PSD. Efetivamente as passagens nunca desceram, bem pelo contrário e quem quiser viajar tem de adiantar as verbas pedidas pelas transportadoras. É bom lembrar que a maioria dos operadores, encostou-se ao teto limite (400 €) para maximizar a operação. E nas alturas de maior procura como o Natal e fim de ano, os valores de mercado são desencorajadores para viajar. Mesmo numa necessidade, nem sempre há orçamento para os valores pedidos pelas transportadoras.

É tempo de devolver a tranquilidade aos madeirenses e porto-santenses sempre que queiram viajar. O JPP entende que a questão do reembolso tem de ser retirada da equação do cidadão, passando-a, isso sim, para quem lucra com a operação, ou seja, as transportadoras aéreas. Elas é que têm de se entender com o Governo na questão dos reembolsos. Já se sabe que este, muitas vezes, demora a pagar, mas para as transportadoras é uma espera que compensa. Ao consumidor que precisa, por motivos vários de viajar, caberá apenas pagar os 86 €, ponto.

O JPP considera que não pode ser sempre o “elo mais fraco” desta cadeia de eventos a ter de arcar com o ónus mais oneroso da questão. Urge assim, mudar de paradigma no que concerne ao modelo de subsídio social de mobilidade, de forma a que, de uma vez por todas e sem crises cíclicas, os madeirenses e porto-santenses possam viajar sem terem de ir para os CTT receber reembolsos.

Confiem no JPP pois esta é a nossa determinação e foco e tudo faremos para fazer chegar às instâncias próprias (ALRAM e Assembleia da República) a necessidade desta mudança no subsídio social de mobilidade.

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