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Na visita hoje à Feira Regional da Cana-de-Açúcar, nos Canhas, Élvio Sousa, líder do JPP e candidato a Presidente do Governo Regional nas próximas eleições, considerou que “foi a luta justa dos produtores de cana-de-açúcar nos últimos anos, e a liderança livre de influências do governo que desejava manter a escravatura no setor, que permitiu fixar os 50 cêntimos ao quilo pela cana, numa altura em que o produto final, nomeadamente o rum, teve uma valorização de 40%. É um aumento importante, mas temos de alertar os produtores para que estejam atentos às jogadas eleitorais. É preciso defender todos os anos uma atualização superior a este valor mínimo”.

E acrescentou ainda que “os 50 cêntimos pela cana são uma vitória do povo trabalhador, da união dos produtores perante a escravatura que vigora há anos. Nós não vamos aceitar que estes 50 cêntimos por kg seja um valor usado apenas como engodo eleitoral em ano eleitoral, para tentar ludibriar os justos anseios destes produtores de cana. Nós vamos estar atentos e muito vigilantes a todas as manobras que possam surgir para usar o suor destas pessoas para ganhar votos”.

“Mas numa altura em que os custos de produção sobem em flecha, a mão-de-obra é quase inexistente, os adubos e os remédios estão a preços exorbitantes, é necessário proteger o agricultor. É mais do que justo compensar o esforço dos agricultores. Não vamos admitir que continuem a desvalorizar o esforço de todos aqueles que trabalham a terra, e que recebia até o ano passado apenas 340 euros por tonelada. Uma miséria. Por isso, os 50 cêntimos é um valor mínimo que tem de ser atualizado todos anos. Está é a única forma de valorizarmos a produção de cana-de-açúcar e de aguardente e a fixação de pessoas na nossa agricultura”, concluiu Élvio Sousa.

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