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O povo costuma dizer: “Quem é fácil em prometer é fácil em dever!” E é verdade.

A partir deste momento, e perante um clima de desconfiança generalizada num governo fraco, instável e que colocou o interesse do Partido à frente do interesse do Povo (sobretudo pela atitude de não discutir e aprovar o Orçamento/PIDDAR para 2024), vale tudo. Vamos ouvir muitas promessas.

Esta semana ouvimos Albuquerque, depois de ter deixado 37 mil madeirenses em lista de espera para consultas, prometer 16 mil cirurgias por ano. Quando o serviço público carece de recursos humanos e equipas para tal desígnio, e sem o complemento transparente com o privado.

Esta semana ouvimos Albuquerque prometer a reabertura das urgências de Santana e do Porto Moniz, depois de ter recusado essa infraestrutura aberta “com dispêndio de dinheiro e inútil”. (sic). Portanto, é essencial estar de olho e ter muito cuidado com a intensidade das expetativas que anda a apregoar. Gato escaldado de água fria tem medo!

Foram tantas as promessas. Desde a de ligação do Ferry entre a Madeira e o Continente; a redução das listas de espera na Saúde; a redução dos custos de transporte de mercadorias e a reformulação do modelo da operação portuária; a de aumentar o rendimento dos produtores de banana e da vinha; a dos madeirenses pagarem apenas 86 euros para viajar de avião dentro do território nacional; a da criação de uma plataforma para o doente ter acesso à sua posição na lista de espera e a da ligação de barco em janeiro para o Porto Santo.

Esta minha opinião não é meramente partidária. Todos nos recordamos que muitas palavras de compromisso foram rapidamente jogadas fora pelo interesse particular, sendo uma delas, nas últimas regionais, a de que se não tivesse maioria iria demitir-se! Demitiu-se? Não!

E é claro que virão muitas mais promessas, quanto mais a lapa corre o risco de desprender-se da rocha, mais será a força interna para segurar-se à pedra. Dê para onde der.
Aquilo que não fez em nove anos de governo, parece que deseja repetir em dois meses de campanha!

Recordo aquilo que disse há duas semanas: o Povo perdeu a confiança em Miguel Albuquerque, pois, com o passar destes anos ao prometer o “sol”, veio infelizmente a chuva carregada de vento.

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