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A candidatura do JPP à Assembleia da República defendeu, hoje, um planeamento fiscal antecipado para o quinto regime do Centro Internacional de Negócios, por forma a atrair mais empresas. Filipe Sousa disse que o objetivo deveria ser fazer com que aquele centro voltasse à pujança do ano 2000, quando chegou a ter 6 000 empresas.

O candidato acusou o PSD e o PS de nunca terem conseguido uma posição de força na defesa e na transmissão da importância daquele centro para a Madeira, preferindo antes trocar argumentos e acusações, conforme um ou outro estão no poder. “Ainda ontem a candidatura da Coligação PSD/CDS atribuía culpas ao PS e aos partidos da extrema direita relativamente ao CINM. Mas dali não surgiu nenhuma solução. A verdade é que estas acusações mútuas fizeram com que o CINM reduzisse de 6 000 empresas para as atuais 2 700, e enquanto isto acontece PSD e PS trocam acusações, ou seja enquanto um governa o outro reivindica e vice-versa”, disse o candidato.

Filipe Sousa entende que com a correta defesa do CINM na República, a receita fiscal proveniente daquele centro poderia garantir o serviço da dívida da Madeira e assim ficar mais receita para investimento no social e redução de impostos. “Temos hoje uma dívida superior a 5,7 mil milhões de euros, sendo que o serviço dessa mesma dívida ultrapassa os 415 milhões de euros anuais, enquanto que a receita global com as 2700 empresas do CINM ronda os 150 milhões, ou seja menos de um terço do serviço da dívida”, vincou. O candidato do JPP defendeu, por isso, um movo modelo para o CINM que passaria por um planeamento antecipado do quinto regime fiscal para aquele centro, porque as empresas precisam de antecipação e de planeamento fiscal adequado.

Bem planeado e gerido o sistema do CINM poderia garantir o serviço da dívida e aliviar os madeirenses que devem, cada um, 23 mil euros à conta da dívida herdada dos sucessivos governo do PSD. “Se o CINM garantir o serviço da dívida, seguramente vamos caminhar a passos largos para um regime de baixa fiscalidade na Região para todo o setor empresarial”, sublinhou.

Filipe Sousa defende que é hora de uma defesa aguerrida do CINM que não esteja ao serviço da guerrilha política. “O JPP, sendo um partido genuíno, que não é comandando por Lisboa, será uma voz livre e capaz de inverter o discurso relativo à importância do CINM”, concluiu o cabeça de lista do JPP.

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