Em 1900, foi descoberto na Áustria um livro – Fabulário Medieval Português, inspirado na obra do escritor grego Esopo, cuja primeira fábula dá pelo nome: O Gallo e a Pedra Preciosa.
Reza mais ou menos assim: era uma vez um galo que remexia no chão, esfomeado, em busca de algo para comer. De repente, encontrou uma pedra preciosa! Surpreendido, mirou o achado de enorme valor e chorou a sua sorte! Se ao menos desse para comer!
O texto, com centenas de anos, faz-nos pensar, tem de nos fazer pensar: do que precisamos realmente? Do que brilha? Do imediato? Do supérfluo? Ou daquilo que responde verdadeiramente às nossas necessidades? Assim é na Vida. Assim é na Política.
Quando no meio do campo pululam atores, que nos cegam com o seu brilho, envoltos em propaganda, envoltos em promessas sem fim, envoltos em discursos bonitos; isso responde ao que os Madeirenses e Porto-Santenses precisam? Não!
É apenas brilho que ofusca, porque os problemas na Saúde, os problemas na Agricultura, os problemas nos Transportes, continuam! Embalados pela comunicação social, a pedra preciosa brilha; apoiados numa propaganda interminável, a pedra preciosa brilha; escudados nos grandes grupos económicos, a pedra preciosa brilha. Mas… e o galo? E nós? Continuamos a enfrentar com dificuldade os custos de vida, os impostos, os juros, o acesso à Saúde, à justa retribuição do nosso trabalho.
Este é, portanto, o momento de mudar.
Não queremos pedras preciosas! Queremos uma vida digna para nós e para os nossos filhos! Não queremos pedras preciosas! Queremos uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais humanista! Não queremos pedras preciosas! Queremos respostas para os problemas do dia a dia!
Julgo que o JPP tem essa resposta. É essa resposta! Tem mostrado no seu trabalho nas Juntas! Tem mostrado na Câmara! Tem mostrado no Parlamento! Tem mostrado em todos os lugares onde militantes e simpatizantes trabalham em prol de todos nós.
Em frente! Sem medo!
Carlos Silva
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