Select Page

O JPP esteve hoje num dos maiores núcleos habitacionais do Caniço, as Figueirinhas, para chamar a atenção para as dificuldades que as famílias atravessam com o aumento dos custos com a habitação e com as despesas em geral. Algo que acontece numa Região que o Governo Regional apregoa ser o melhor destino insular do mundo, e que possui uma economia que gera riqueza, mas que Filipe Sousa diz que tem sido apenas distribuída por meia dúzia. “Dados oficiais dizem que um terço da população madeirense está no limiar da pobreza ou em risco de pobreza e exclusão social. São cerca de 80 mil madeirenses e porto-santenses nesta situação”, afirmou o cabeça de lista do JPP.

O candidato do JPP não tem dúvidas que isto acontece por desleixo do Governo, pouco preocupado com as famílias que têm de fazer das tripas coração para pagar as contas no fim do mês ou até mesmo para sobreviver. “São famílias que me abordam e dizem não ter dinheiro suficiente para pagar os estudos dos filhos, que não têm dinheiro disponível para pagar as contas no fim do mês. São também pequenas empresas que têm de fazer opções entre pagar os fornecedores de bens ou então pagar os salários. Ou seja, é toda uma classe média que está completamente sobrecarregada de impostos”, vincou.

Filipe Sousa salienta que são estes problemas que não têm merecido eco dos nossos representantes na República. Ou seja, são problemas que ficam sem voz e sem resposta. “O JPP não tem soluções milagrosas, mas queremos e temos a vontade de levar à República estes problemas. Ainda ontem uma senhora falava-me que vê tanto o PS como o PSD vir agora dizer que vamos ter, de uma vez por todas, a ligação marítima entre as ilhas e o continente, a prometer que os madeirenses vão finalmente apenas pagar o subsídio de mobilidade. Mas tudo isto já se ouve há vários anos”, realçou dizendo que a guerrilha política entre PS e PSD tem tido como resultado o constante aumento do custo de vida para a população. “Ainda há bem pouco tempo foi apresentada pelo JPP uma proposta na Assembleia Legislativa da Madeira que visava a redução do IVA nos bens essenciais, nomeadamente eletricidade e gás. Estes partidos que nos representam na República um votou a favor e outro absteve-se. Mas na República, agachados ao poder central, votaram contra. Portanto, são estas situações e estes exemplos que fazem com que os problemas sociais persistam e aumentem”, atirou.

Filipe Sousa adiantou ainda que as ações de despejo a nível nacional ultrapassam já os 15% e na Região não são inferiores. “Ainda esta semana uma família chegou ao pé de mim a chorar porque os filhos não conseguiram fazer face ao aumento da prestação do empréstimo ao banco e tiveram de devolver a habitação e regressar à casa dos pais. Este é um flagelo que urge resposta por parte dos governantes”, revelou Filipe Sousa. O JPP defende, por isso, um investimento direto na construção de novas habitações sociais, apoio às rendas, e crédito bonificado.

Pin It on Pinterest

Share This