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Estamos no início duma nova temporada onde, no palco social, o ator principal chama-se 2023. Neste Teatro da Vida todos são importantes, mas a afirmação de cada um deles só acontecerá se o empenho, a determinação e o sentido de dever forem seguidos à risca. Para o ator principal, o guião é extenso, difícil e desafiante. Para os figurantes, o guião surge-nos indefinido, obscuro e abstrato. Levar a palco uma peça deste calibre vai exigir de nós muita ponderação onde as prioridades devem assumir o lugar de “contraponto”, dando as devidas indicações ao ator principal para que este siga o seu percurso sereno e sem sobressaltos.

Albert Einstein afirma que as “dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer sociedade.” É com este pensamento que devemos olhar para 2023. Que seja um ano de conquistas, um ano de desafios onde se deverá valorizar o Ser Humano em toda a sua plenitude. E se o ator principal é cabeça de cartaz nesta Peça Social do Teatro da Vida, não é menos verdade que os atores secundários, figurantes e afins emprestam o suporte fundamental para que o público se renda ao desempenho dos intervenientes. Assim sendo, numa conjuntura social adversa onde o “certo” de hoje pode dar lugar ao “incerto” de amanhã, é preciso agir para que não tenhamos de reagir. E o ator principal “veste “várias personagens, sendo que a principal está reservada lá mais para o seu epílogo com a realização das Eleições Legislativas Regionais. Os Madeirenses e Porto-santenses já perceberam que o palco atual está gasto, que os figurantes já não encantam e o contraponto há muito que se reformou. A sociedade madeirense precisa de novos adereços, de um guião que cative a plateia. De atores com calibre, com postura, com pujança para aguentarem o ator principal em cena durante toda a peça.

O JPP demonstrou, ao longo da última legislatura, que possui um quadro de atores e figurantes altamente qualificados para promover profundas alterações ao guião vigente. A capacidade dos “verdes” está à vista de todos: investiga, fiscaliza e “agita” cada cenário da peça sempre com o objetivo de esclarecer a plateia. O Teatro da Vida não é estático, está sempre em constante mutação e só com atores competentes é que se consegue manter a peça social em cena por muitos e longos anos. Augusto Cury diz-nos que “a mente humana é um grande teatro. O seu lugar não é na plateia, mas no palco, brilhando na sua inteligência, alegrando-se com as suas vitórias, aprendendo com as suas derrotas e treinando para ser a cada dia, autor da sua história, líder de si mesmo!

Para uma sociedade mais justa e equitativa todos contam… do simples roupeiro ao encenador, do técnico de luz ao guionista, do cenógrafo ao ator principal. Afinal, de que serve o Teatro da Vida se não soubermos distinguir a realidade da ficção. E de ficção estão os Madeirenses e Porto-santenses fartos!

Zé Carlos Mota

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