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Bom dia
Que tenham um excelente domingo!
Lido muito mal com as situações de claro despesismo, seja em tempos de dificuldade ou de pujança económica. As atitudes de despesismo, com o dinheiro público, devem ser escrutinadas ao limite. E verão: colocarão a nu o secretismo da manjedoura orçamental.
Uma das frases certas da filosofia oriental situam a conjuntura despesista atual: o palácio está bem cuidado, os celeiros estão vazios e os campos estão cheios de joio. Essa é a verdade.
O despesismo mora nos palácios da governação, seja ele qual for: pois creio cada vez mais, que todos aqueles que comem e ganham bem acham que os outros não passam dificuldades. E quanto mais se vive na corte palaciana mais é o distanciamento com a realidade e com o sentir do Povo.
Atenção. Isto passa-se em todos os campos da governação, sem exceção, e com pequenos exemplos de sumptuosidade e de ostentação.
Mas vejamos o exemplo do Parlamento Regional, que durante muito tempo branqueia com sabão azul e anil as jogadas que impedem um livre e isento escrutínio, seja por intermédio das comissões de inquérito fraudulentas, seja pelo abuso de poder de alguns tiranetes da presidência das comissões.
Acho que chegou a altura de passar a pente fino as despesas do parlamento Regional? E sem crivos! Para não falar ainda do secretismo pelas subvenções vitalícias, que tanto incomodam a partidarite tradicional.
E só para terem uma ideia expansiva, entre a gestão de Tranquada Gomes (PSD) e a José Manuel Rodrigues (CDS), a despesa com as ajudas de custos subiram mais de 22% , com as deslocações e estadias mais 13% e com transportes mais de 276%. Um ambiente sumptuoso de Versalhes histórico, por entre a carestia do Povo.
Que venham, agora, as direções informativas da manjedoura orçamental, aquelas que se alimentam das benesses das borlas dos grandes grupos defender o “reino da fidalguia corporativa” !

Texto de Élvio Sousa, líder do JPP, na sua página pessoal de Facebook.

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