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Processo RAMEVENTOS

Aquando da investigação do JPP à viagem do Presidente do Governo Regional à Venezuela, surgiu o nome de uma empresa envolvida nós órgãos de comunicação social da Região Autónoma da Madeira (RAM).

Ao investigar a empresa, com o nome RAMEVENTOS, o JPP percebeu que a mesma havia sido construída a 18 de janeiro de 2019, com o objetivo de “Organização e gestão de eventos”, consultoria e assessoria, sendo atualmente detida a 100% pela Empresa do Diário de Notícias do (que por sua vez é detido pelo Grupo Sousa e pelo Grupo AFA), que comprou em Janeiro de 2024, 40% do capital social à Empresa Jornalística da Madeira (Jornal da Madeira), tornando-se acionista única, com um capital social de 5 000€.

O JPP ao consultar as contas da empresa de 2023 verificou que apresentou um volume de negócios de 292 mil euros e os únicos custos de teve foi nos fornecimentos e serviços externos (aquisição de serviços) apresentando um resultado operacional negativo e tendo, portanto, prejuízo de cerca de 5 mil euros, tendo uma faturação fortemente dependente do Erário Público. Outro dado curioso é que a RAMEVENTOS, em 2023, não possuia qualquer trabalhador, não tendo gastos com o pessoal, o que indica que se pode tratar de uma empresa intermediária, recorrendo a serviços externos para exercer a sua atividade.

Analisando o portal base.gov verifica-se que desde 2019 a empresa celebrou contratos de serviços com entidades públicas que ascendem a mais de 1 milhão de eutros de euros.

Para consultar as contas da RAMEVENTOS e tirar as suas ilações clique aqui.

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