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O mês de setembro está, tradicionalmente, associado aos regressos. Depois de um retemperador mês de férias, retomam-se as rotinas profissionais, os almoços de trabalho e as conversas de café. Estabelecem-se planos e a nossa vida gira à volta da espuma dos dias. As escolas reabrem com olhos indiscretos e sorrisos meios escondidos das nossas crianças que, em muitos casos, irão experimentar novos ambientes, fazer novas amizades e absorver novas aprendizagens. E aqui começa a hipocrisia deste Governo Regional: a Educação na Região está bem e recomenda-se? Não me parece! Há escolas com uma falta gritante de recursos humanos (quer no pessoal docente, quer no pessoal não docente) e os nossos alunos iniciam um novo ano letivo com muitas dúvidas a pairar no ar. E que dizer do programa implementado no final do ano letivo anterior pelo Governo Regional sobre a gratuitidade dos manuais escolares? Outra mancha hipócrita deste Executivo Regional que chamou a si uma medida que há muito vinha sendo executada no concelho de Santa Cruz.

E as hipocrisias não se ficam por aqui, pois para esta coligação que se apresenta novamente a sufrágio, as palavras levam-nas o vento e as suas promessas estão escritas em cubos de gelo que se diluem com o passar do tempo. Os madeirenses e os portossantenses há muito que abriram os olhos e o código de barras da Hipocrisia do governo há muito que ultrapassou o prazo de validade.

Isto a propósito da campanha eleitoral para a Assembleia Legislativa que agora se inicia. Cada um dos candidatos irá esgrimir os seus argumentos com um claro objetivo: convencer o eleitorado de que o voto útil será no seu partido. O partido que sustenta o governo (sim, quer queiramos ou não, apenas o PSD manda e desmanda naquela pseudo-coligação) volta a insistir em promessas antigas que se renovam a cada eleição na tentativa de apanhar a população desprevenida. Só que a hipocrisia laranja adocicada com corante azul já não disfarça o nervosismo. O argumento é o ataque às boas práticas políticas da oposição nos territórios em que são governo. Usam estratégias de autêntica “guerrilha” institucional na tentativa de amedrontar, descredibilizar e ofuscar todos aqueles que pensam diferente, que agem diferente, que olham para o Povo olhos nos olhos e não de cima do pedestal. E nisso, o JPP marca a diferença. E marca a diferença porque não exclui ninguém. As portas estão abertas à participação de todos e a opinião é tão válida do jovem ao idoso, do trabalhador ao desempregado. A sua ação fiscalizadora, desprovida de hipocrisias, permitiu-nos ficar a conhecer a má gestão governativa daqueles que se julgam Donos disto Tudo. Os verdinhos, verdadeiras formiguinhas, não se vão ficar por aqui. A população tem o “poder” de decidir se quer uma Região amordaçada e cativa dos grupos económicos que proliferam como cogumelos ou se quer operar uma mudança e entregar os destinos da Madeira e Porto Santo a outros “atores” do panorama político da Região. Votar Juntos pelo Povo é um atestado de garantia. Uma apólice de seguro cujo prémio não será pago pela população, antes pelo contrário, gera dividendos que serão repartidos por todos sem exceção. Votar Juntos pelo Povo é dar voz ao Povo, é ouvir as suas inquietações, é ser participante ativo na construção dum Arquipélago melhor, mais atrativo.

Por isso, amigas e amigos, dia 24 o poder está nas suas mãos. Deixemo-nos de hipocrisias e façamos acontecer a Mudança… com Confiança… Sem Medo!

 

Zé Carlos Mota

 

Observação:

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