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“A Saúde mantém-se na agenda de discussão, sendo um dos temas prioritários para o JPP”, referiu Élvio Sousa, porta-voz da iniciativa que decorreu, esta manhã, na Assembleia Legislativa da Madeira.

O Presidente do grupo parlamentar lembrou as várias iniciativas apresentadas pelo JPP “tendentes à valorização das carreiras dos profissionais de saúde e as várias medidas para melhor salvaguardar os direitos dos utentes”.

“Recordamos que atualmente, e segundo dados solicitados pelo JPP ao SESARAM já este ano, existem mais 54 mil atos médicos inscritos em lista de espera do que em 2015, e mais 10 mil referenciações do que em 2019, totalizando cerca de 118 mil atos médicos por realizar”, referiu.

“Estamos perante uma hecatombe, considerando que a população da Região ronda os 250 mil habitantes”, frisou o deputado.

O parlamentar elencou vários exemplos: “milhares de utentes que aguardam uma cirurgia, um exame ou uma consulta de especialidade; centros de saúde com listas de espera para marcação de uma consulta de medicina geral e familiar que superam meses; quando temos cerca 1000 crianças a aguardar uma cirurgia, urge tomar medidas urgentes e concretas para melhorar a confiança do cidadão no setor”.

Para Élvio Sousa, “chegamos a uma situação inédita na conjuntura atual” pois, “quem está a contribuir para a perda de confiança é a própria liderança demasiado política da Saúde e os próprios intervenientes do PSD”.

O Presidente do grupo parlamentar relembra o facto da Região Autónoma da Madeira ser a única região do País que “não fornece aos utentes um dos seus direitos basilares em saúde, nomeadamente, o de saber quanto tempo irão aguardar para um ato médico, situação esta que, além de insólita é ilegal”.

“A imagem da Saúde na Madeira é, também, abalada quando temos o PSD, através da deputada Conceição Pereira, a troçar e a ridicularizar o programa de pequenas cirurgias criado pela Câmara Municipal de Santa Cruz, que já ajudou quase 200 famílias. Para além de revoltante, confirma o descrédito que se vive no setor.

Élvio Sousa deixou um apelo à população: “todos nós conhecemos casos reais de famílias que sofrem anos a fio pela falta de capacidade de resposta na Saúde, quando não têm capacidade financeira para se tratarem no privado. Estes utentes têm direitos adquiridos que não são respeitados. Por isso, peço aos cidadãos que nos façam chegar a sua situação particular”.

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