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O Juntos pelo Povo (JPP) considera ser “inadmissível e insustentável que os bilhetes para o ferry ainda não estejam à venda”, sobretudo após o “Governo Regional e a Empresa de Navegação Madeirense (ENM) terem prometido disponibilizar os bilhetes até final do mês de março”.

O deputado Élvio Sousa refuta a ‘tese’ de que esta linha não é rentável, sobretudo quando não são feitos todos os esforços para o sucesso da mesma: “Como poderão as empresas e as famílias aderir a uma operação que ainda não tem bilhetes à venda?”

Aliás, este assunto vai originar um voto de protesto, por parte da bancada parlamentar do JPP, já na próxima semana, na Assembleia Legislativa Regional (ALRAM).

“Esta situação resulta da falta de vontade, quer técnica, quer política para resolvê-la. Não se poderá dizer que a linha não é rentável quando não há motivação suficiente nem do Governo nem da própria entidade que está a prestar o serviço em agilizar este processo”, sublinhou o dirigente, deixando uma suspeita:

“Se calhar a linha é muito mais rentável do que se está a dizer, nomeadamente quando se tem 3 milhões no bolso.”

Sobre esta questão, Élvio Sousa lembra que “o Governo Regional mentiu à União Europeia, quando submeteu à Direção Regional de Concorrência a autorização para obter indemnizações compensatórias, consideradas ajudas de Estado, no valor de 3 milhões de euros por ano, para realizar 104 viagens, 52 para cada lado”.

Contudo, “o que está a acontecer são apenas 24 viagens, 12 de ida e 12 de volta, mas com os mesmos 3 milhões de euros”. E, para já, ainda sem bilhetes à venda.

 

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