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Em declarações, esta manhã, junto à Escola Básica de São Gonçalo, no Funchal, Paulo Alves criticou a forma como estão a ser feitas as fusões das escolas na Região, por parte da Secretaria da Educação, ao longo dos anos.

“Sabemos que haverá fusão entre 3 estabelecimentos de ensino e educação nesta zona: a Escola EB1/PE e Creche de São Gonçalo, Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros e a Escola EB1/PE de São Filipe” que, segundo o deputado do JPP está a ser feita de forma “unilateral por parte da Secretaria Regional”.

Esta situação é, no entender do JPP “inadmissível pois, no caso de São Gonçalo, as perspetivas futuras são de crescimento populacional, com a construção de infraestruturas de habitação” além do facto das “fusões das escolas, mais cedo ou mais tarde, implicarem o encerramento de estabelecimentos, o que neste caso, parece passar pela transferência de todos os alunos para a Escola EB1/PE de São Filipe, uma escola muito mais antiga e degradada”.

Neste momento, a decisão tomada pelo executivo governativo passa pela “transferência da gestão administrativa para a Escola dos Louros, perdendo as restantes, quer a de São Gonçalo, quer a de São Filipe, a autonomia que detinham até à data”.

“Ora, estamos a falar de um exemplo, mas que se está a verificar um pouco por toda a Ilha: escolas mais novas, em boas condições, com melhor qualidade e construção mais adequada para estabelecimentos de ensino, mas que estão a ser encerradas, transferindo os alunos e profissionais para infraestruturas que não poderão proporcionar a mesma qualidade de ensino que tinham inicialmente”, criticou Paulo Alves.

O deputado do JPP lamenta a atitude da Secretaria Regional da Educação que, “sem qualquer rigor e planeamento, nem ousa dar as devidas explicações aos pais”.

“Houve solicitação de pareceres à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal? Houve auscultação dos sindicatos? Quais as intenções da Secretaria da Educação para as infraestruturas que estão a ser encerradas?” interrogações que Paulo Alves diz “ninguém ter resposta”, mas que “são fundamentais que a Secretaria venha a público esclarecer”.

“Não basta que a Secretaria da Educação decida, de forma unilateral e arbitrária, sem auscultar todos os parceiros envolvidos na comunidade, incluindo os próprios pais. É necessário que se esclareça quais os reais motivos das fusões planeadas para o próximo ano letivo”, concluiu.

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