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O Juntos pelo Povo olha com bons olhos as notícias que foram avançadas pelo Governo Regional, no inicio desta tarde. São notícias animadoras e aguardadas há muito pelos madeirenses e porto-santenses.

A reabertura de locais de culto, a abertura de museus, bibliotecas e galerias, o regresso de algumas modalidades desportivas com a reabertura de ginásios e a possibilidade de frequência das praias, zonas balneares e acessos ao mar, embora de forma limitada, é um início do retomar a “normalidade”.

Uma outra boa notícia prende-se com a reabertura dos restaurantes, bares, esplanadas e cafés, a 18 maio, o que poderá realmente representar um grande alívio para o setor da restauração que atravessa um período crítico e de grande aflição.

Mas o JPP não pode deixar de salientar que é importante reabrir o mercado económico, mas é também importante fazer chegar às empresas regionais os apoios que têm sido prometidos pelo Governo Regional.

Sabemos que os empresários ainda não receberam qualquer apoio prometido quer no âmbito do lay off, quer ao nível linha crédito da República quer ainda ao nível do Invest RAM. Esta situação tem, necessariamente, graves impactos no pagamento de salários, na manutenção de postos de trabalho e no pagamento de despesas comprometendo o futuro destas empresas.

São milhares de madeirenses e porto-santenses que dependem destes importantes apoios e não “casos pontuais” como foi apontado pelo Presidente do Governo sendo por isso fundamental o desbloqueio destes apoios para podermos, enfim, falar numa retoma com sucesso.

De igual forma, é incompreensível que Miguel Albuquerque considere que a baixa do IVA da restauração “foi um barrete”, tendo considerado, inclusive, de forma impensável que a mesma “não trouxe repercussões para os empresários”, tendo sido considerada “uma má solução”.

Entende o JPP que esta não deixa de ser uma afirmação que contraria o esforço de todos os empresários da restauração e de toda a dinâmica que criou em investimento e em empregabilidade.

Miguel Albuquerque parece querer condenar um setor que, pela especificidade das restrições, terá de fazer um esforço financeiro assinalável.

À semelhança do que o “seu” PSD fez com a baixa do IVA da eletricidade, prefere trair empresários e famílias ao invés de optar por cortar nas gorduras do seu Governo.

O JPP ficará, no entanto, a aguardar a retoma do setor turístico, alavanca económica regional, solução que emanará das orientações da Comissão Europeia, no próximo dia 13 de maio.

Até lá, resta-nos aguardar pelas boas notícias e esperamos que as mesmas sejam, rapidamente, adaptadas à Região.

 

O Presidente do Grupo Parlamentar do JPP

Élvio Sousa

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