Persiste o Diário Noticias da Madeira na utilização de argumentos falsos – sem nomear individualmente fontes e provas concretas relativamente à mais recente novela patrocinada por “acionistas a soldo” e por individualidades habituadas a fazer chantagem para “chegar ao poleiro”. Deste modo, reitera-se:
- É totalmente falso, ridículo e até desonesto que tenha havido encontros ou reuniões entre o JPP e o PSD, tal como afirmei ao DN, ontem. Não se trata de uma jura, mas de uma feliz realidade. Se há, porventura, provas que o DN as publique e demonstre inequivocamente. Que não exercite o disse-disse, ou o “vieram-me dizer”, sem fonte credível.
- Não é verdade, que o JPP tenha optado pelo silêncio, uma situação que nenhum jornalista até hoje se poderá queixar (pelo menos em relação à minha relação com a imprensa). O que existe, há mais de uma semana, é uma situação particular de saúde, que me obriga a estar desconectado, tal como é do conhecimento dos meus próximos.
- Negamos, que eu próprio ou algum dirigente da cúpula diretiva do JPP (em número de 8 elementos) tenha reunido, antes ou depois de 22 de setembro, com algum dirigente do PSD. Esta é a verdade. Se o DN diz ter provas que as divulgue ainda hoje. E depressa, porque, às vezes é preferível admitir o erro, do que constantemente tentar corrigi-lo
- E mais, não se confunda – como se pretende fazer crer – chamadas telefónicas de cordialidade – que as faço para qualquer dirigente político-partidário diversificado, com supostas reuniões/encontros, imagine-se para “minar o acordo de governo” (Sic).
- O autêntico e o profissional jornalismo não se faz com suposições, mas com dados e factos concretos, quando se trata de fazer afirmações.
- No meio desta novela, com epicentro no edifício da Alfândega Nova, compreende-se quem está, verdadeiramente, nervoso com a situação: os “esgalgados” especialistas em jogadas parlamentares. Como diz o ditado: “por cima folhos e rendas, por baixo nem fraldas tem”.
Élvio Sousa
Secretário-Geral do JPP