Dia para dia, com aceleração das alterações climáticas, torna-se cada vez mais sensível o tema da Água. Sabemos que o aumento dos níveis de vapor de água na atmosfera estão a tornar a disponibilidade de água menos previsível, conduzindo a chuvas torrenciais em algumas zonas, enquanto outras regiões podem enfrentar condições de seca severa, especialmente durante os meses de verão.
A Ilha da Madeira tem abundância de água, mas é necessário que chova! As nossa infraestruturas públicas, no foro governativo ou autárquico, têm de estar otimizadas para garantir o mínimo de perdas nas tubagens e reservas abundantes. Os responsáveis da RAM, dizem estar atentos sobre esta matéria… Contudo, a água tornar-se um grande problema quando abrirmos as torneiras e constantemente não sai nem um pingo!! É preciso prevermos estas situações, resolvendo os problemas que surgem e precavendo-nos contra oportunas e potenciais sabotagens, com vista a denegrir a imagem de determinados municípios.
A título de exemplo, é possível ver água doce a correr para o mar nas nossas ribeiras, como a Ribeira das Lajes, no Seixal, dia e noite, ano após ano, desde a construção da Via Expresso. Quantos milhões de metros cúbicos já se perderam? A Secretária Regional do Ambiente disse, numa entrevista há poucos anos na RTP – Madeira, que para aproveitar esta água seria necessário um avultado investimento e não se justificava. E será que se justifica, por exemplo, vinte e dois milhões para dois túneis no Amparo e Quebradas, no Funchal, para resolver o problema dos futuros “habitantes do DUBAI”?
Será que o governo de Miguel Albuquerque não tem as prioridades invertidas?
Sílvio Vieira
Observação:
– A responsabilidade das opiniões emitidas nos artigos de opinião são, única e exclusivamente, dos autores dos mesmos, pois a defesa da pluralidade de ideias e opiniões são a base deste espaço criado no site;
– Os posicionamentos ideológicos e políticos do JPP não se encontram refletidos, necessariamente, nos artigos de opinião contemplados nesse mesmo espaço de opinião.
