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O JPP volta a denunciar o incumprimento do Governo Regional perante a promessa feita pelo atual Presidente do Governo de que iria desbloquear o acesso do caminho real do Vale do Porto Novo.

Rafael Nunes, deputado do JPP lembrou o projeto de resolução apresentado pelo seu Partido na ALRAM para o desbloqueio integral deste troço, “diploma este que foi chumbado pela maioria parlamentar do PSD apesar da aprovação das restantes bancadas e do deputado independente”.

“Inclusivamente, o Sr. Presidente Miguel Albuquerque prometeu, no Parlamento Regional, que iria rever esta situação, que iria requalificar este troço, com vista à requalificação do Património e da própria cultura e herança Madeirense e até da valorização do turismo regional”. Passados mais de 2 anos, “continuamos com o bloqueio deste troço”.

Esta situação já mereceu o alerta do JPP em fevereiro deste ano que teve o cuidado de enviar ao Governo Regional a sinalização das diversas zonas obstaculizadas com o pedido de, no prazo de 1 mês, a situação ser regularizada. Dois dias após este alerta, a ARM assumiu parte da responsabilidade neste bloqueio e comprometeu-se a proceder o respetivo desbloqueio até ao fim do mês de abril, bem como a requalificação da área.

“Neste momento temos a deslocalização da vedação ainda que todos os inertes decorrentes das obras se encontrem em cima do Caminho Real. Mantém-se, contudo, o bloqueio nas duas zonas mais críticas do trajeto: o muro de betão armado construído na estrada regional pelo próprio Governo Regional e a falta de um ponte pedonal sobre a Ribeira do Porto Novo, a este do Caminho Real, que permitirá dar continuidade ao mesmo”.

Frisa o deputado que “esta situação é um desrespeito pelos cidadãos, pelos órgãos de poder local, pelas instituições e pelo próprio Património Cultural e Natural e da própria valorização da paisagem desta zona de Porto Novo que tem uma enorme riqueza paisagística”.

Toda a informação voltará a ser enviada à presidência do Governo Regional da Madeira e à Direção Regional de Estradas “que terá 15 dias para se pronunciar sobre esta situação. Caso contrário, o JPP irá agir em conformidade como forma de garantir a segurança de pessoas bem como a preservação do património cultural e natural”.

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