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O próximo ano letivo está prestes a começar, mas há muito por clarificar, conforme salientou, esta manhã, a deputada do Juntos pelo Povo (JPP):

“O secretário da Educação anunciou que está tudo a postos para um início de aulas tranquilo e sem sobressaltos. Assim sendo, poderá responder à comunidade educativa porque é que ainda não saíram as listas de colocações dos professores dos quadros de zona e dos contratados. Estará a aguardar pelo final da semana para que os professores, à pressa, tentem resolver a sua vida? Eles também merecem um início de aulas calmo e tranquilo.”

Em conferência de imprensa junto ao infantário A Gaivota, no Caniçal, Patrícia Spínola referiu-se também “à velha aspiração das famílias” de ver as creches e jardins de infância abertos durante todo o ano.

“Visto que está previsto acontecer, seria importante que o senhor secretário se prontificasse a esclarecer como vai decorrer a alegada normalidade, como vão funcionar estas escolas nos períodos de atividades letivas, quem vai dinamizar as atividades, que atividades serão, como será resolvida a questão da falta de pessoal durante o período das suas férias”, questionou a deputada do JPP.

Os processos de higienização nos estabelecimentos de ensino, nomeadamente no âmbito da execução do contrato com as empresas que prestam serviços de fornecimento de refeições,  também levanta algumas questões, que o Juntos pelo Povo gostaria de ver esclarecidas pela tutela:

“Como é que vão assegurar a limpeza e arrumação das instalações e do equipamento de cozinha e refeitório, para que o início de funcionamento do serviço ocorra nas melhores condições? Como vão garantir uma limpeza profunda ao final de cada período, de acordo com o contrato, se a escola vai estar aberta 12 meses por ano?”

Patrícia Spínola acrescenta ainda que “não basta avançar com medidas populistas, é preciso ver também a componente prática e a sua exequibilidade”. Por isso, diz que “não vale a pena o senhor secretário da Educação mandar a ‘batata quente’ para os diretores resolverem, nem se esconder ‘debaixo da saia’ da autonomia das escolas porque esta questão é efetivamente um problema da tutela”.

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