A comitiva do JPP composta por Élvio Sousa, secretário geral do partido, Filipe Sousa, candidato do JPP à Assembleia da República pelo Círculo da Madeira, e Maria José Santos, militante histórica do Juntos pelo Povo, reuniram-se com o Representante da República, Ireneu Barreto, para dar conta das suas preocupações relativamente ao momento politico atual e as indefinições e anomalias democráticas que tem provocado.
O candidato Filipe Sousa levou as preocupações do JPP apontando que “quando somos governados por trafulhas, abrimos caminho aos extremismos. Esta trafulhice politica onde a maioria coloca os interesses partidários à frente dos interesses dos madeirenses não serve os madeirenses e porto-santenses”.
Para Filipe Sousa esta solução de legitimar um novo governo sem ir a eleições é profundamente antidemocrática é “uma forma desta maioria se prolongar no poder a todo o custo. Nem cuidaram de discutir o Orçamento provocando esta situação de Governo em gestão, com pagamentos em duodécimos. Ao contrário do que afirma o ex-presidente do Governo Regional, quem provocou toda esta situação foi o Governo e a maioria que o sustenta”.
No entender do candidato “Poderiam e deveriam aprovar o Orçamento e quem viesse a seguir trabalhava sobre esse documento”, acrescentando ainda que “a legitimidade democrática passa pela realização de eleições que devolvam ao povo a legitimidade que neste momento está ferida de morte, perante o avolumar de suspeições que a operação da PJ e do Ministério Público provocaram nas estruturas deste Governo Regional”.
Estas são, em síntese, as preocupações que Filipe Sousa, cabeça de lista do JPP, levou ao Representante da República.