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O Representante da República continua a não esclarecer de quem recebeu garantias para tomar a decisão de indigitar Miguel Albuquerque e assegurar a aprovação do programa e orçamento, quando sabia de antemão que o acordo PSD-CDS soma apenas 21 deputados num total de 47.

O JPP regista as declarações dúbias de Ireneu Barreto, proferidas esta segunda-feira na cerimónia do Dia do Comando Territorial da Madeira da GNR, onde declarou que “houve quem tivesse mudado” de opinião depois das audiências aos partidos, mas não revelou quem foi que lhe deu garantias de que havia “condições para aprovar o programa de governo e o orçamento”.

Ireneu Barreto afirmou ainda que “a mim ninguém me engana”, mas o JPP reitera que o Representante está com certeza ciente de que “alguém anda a enganar” os madeirenses e porto-santenses e que os agentes políticos têm o dever de tratar os eleitores com verdade.

O JPP foi o único partido que reuniu, a seu pedido, com o Representante na passada quinta-feira, precisamente para clarificar este imbróglio, e por isso mesmo lamenta que as declarações públicas desta segunda-feira de Ireneu Barreto sirvam apenas para adensar dúvidas e colocar todos os partidos no mesmo saco, quando deveria, por dever institucional e à verdade, separar os partidos que honraram a palavra dada dos que fazem política sem ética e com base na mentira.

As declarações de Ireneu Barreto confirmam que o JPP tinha razão quando denunciou que a indigitação de Albuquerque foi feita à pressa e que o governo regional foi montado com base numa mentira, factos que a realidade tem vindo a comprovar, como são as declarações do Representante e a retirada, estratégica e matreira, do programa de governo do Parlamento por parte do PSD, um dia antes de ser votado. Onde estavam as tais garantias? Quem as deu? Esclareça quem de direito!

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