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Durante uma atividade realizada hoje, no Funchal, o Grupo Parlamentar do JPP passou pela Rua Major Reis Gomes, onde observou uma obra adossada junto a um dos troços classificados da muralha quinhentista do Funchal. Élvio Sousa, porta-voz da iniciativa, afirmou: “Depois do anúncio da obra “aloucada” de um estacionamento em plena zona histórica do Largo do Município, no Funchal, e do anúncio “festivo” da demolição de uma Quinta protegida do século XVIII, parece que o património do Funchal se encontra a saque, pela nova pirataria do século XXI. “

Durante a visita in loco, Élvio Sousa fez o reparo: “Constatamos que o topo da muralha quinhentista classificada pela Câmara do Funchal a 29 de julho de 2004, presidida pelo então edil Miguel Albuquerque, está a ser retalhada pelo novo autarca e parceiro de partido, Pedro Calado, numa estratégia de andar a martelar “à dentada” o património quinhentista de uma das cidades mais importantes dos Descobrimentos. Na verdade, esta situação carece de um esclarecimento cabal, pois apesar de não se condenar o investimento, os responsáveis da câmara estão a permitir de forma arbitrária que o património esteja a ser “carcomido”. Além do mais, não se observa nenhum alvará de construção da mesma, afixado em local visível.

À comunicação social, o líder do JPP acrescentou: “O que se observa não deixa margem para dúvidas, pois se Albuquerque, em 2004, ajudou a classificar e a preservar o que resta do Funchal defensivo do século XVI, Pedro Calado está a delapidá-lo sem dó nem piedade. Resta saber se tanto Albuquerque como Calado, em rede, perante este exemplo e o outro da Quinta histórica da antiga FAOJ, protegida pelo próprio PDM do Funchal, estão de acordo com este apagão do Funchal antigo?

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