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Foi em contacto com os produtores de cana sacarina, na freguesia dos Canhas, que o JPP reforçou que “estes agricultores são escravizados e não recebem o devido valor pelo seu trabalho”, referiu Rafael Nunes, porta-voz da iniciativa.

Denúncia acompanhada pelos próprios produtores de cana-de-açúcar que destacam não receber qualquer apoio direto do Governo Regional da Madeira para a cana, “aliás, como temos vindo a defender no Parlamento Regional”.

“Recordamos que o valor pago aos agricultores é de 30 cêntimos por quilograma de cana, sendo 17 cêntimos de fundos comunitários e 13 cêntimos pagos pelos engenhos. Qual a valorização do Governo Regional a todos estes homens e mulheres que, de sol a sol, lavram a terra e produzem a matéria-prima de um dos ex-libris da nossa Região?”, indagou o parlamentar.

A cana-de-açúcar é a matéria-prima de produtos regionais que dão visibilidade à Região, como “o rum, o mel de cana e o bolo de mel, produtos muito apreciados pelos locais e turistas e, cada vez mais valorizados no mercado”, salientou.

“É inadmissível que o valor pago ao produtor de cana sacarina seja de 30 cêntimos por quilo. O JPP não se conforma e continuará a lutar por esta causa; não baixaremos os braços!”, reforçou o deputado.

Recorde-se que o JPP tem apresentado iniciativas para aumentar o valor pago ao produtor de cana-de-açúcar, apoio este do próprio Governo Regional, “mas, infelizmente, mereceram o chumbo da maioria parlamentar PSD/CDS”.

“Se não se mudam as políticas para este setor, então que se mude o Governo Regional”, concluiu o Vice-presidente do grupo parlamentar do JPP.

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