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O Juntos pelo Povo (JPP) denuncia uma “profunda crise ambiental na Região Autónoma da Madeira (RAM), com ênfase nos últimos quatro anos” e defende a necessidade de “um novo modelo de gestão ambiental”.

Em fim de legislatura, o JPP fez um balanço às políticas ambientais e às prioridades do Governo Regional para o setor do ambiente. “É inevitável dizer que o Governo Regional falhou em toda a linha”, garante o deputado Rafael Nunes:

– Falhou quando decidiu disseminar espécies exóticas e invasoras, de uma forma deliberada, na natureza, apesar dos alertas deixados, quer pelo JPP, quer por outras entidades, até internacionais, como foi o caso da UNESCO.

– Falhou quando decidiu abater espécies endémicas – únicas em todo o mundo, que apenas existem na RAM – sem qualquer estudo de viabilidade e sem qualquer tipo de compensação para quem estaria a ser prejudicado.

– Falhou quando não criou os necessários planos de gestão para as reservas ambientais protegidas. Temos reservas naturais deixadas ao abandono, sem qualquer tipo de monitorização e fiscalização porque não existem planos de gestão ambiental atualizados.

– Falhou quando não criou linhas de monitorização para espécies em habitats prioritários, tal como existe, por exemplo, nos Açores. O JPP propôs esta medida na Assembleia e, como é óbvio, foi ignorado pelo Governo Regional.

– Falhou quando decidiu, recentemente, rasgar, asfaltar, a floresta Laurissilva, em completo desrespeito, menosprezo e desconsideração pela conservação da biodiversidade e pela preservação de ecossistemas terrestres.

Rafael Nunes lembra que o JPP foi o partido que mais intervenções teve na área do ambiente durante os últimos quatro anos: “Vamos continuar a trabalhar para que sejam salvaguardados os interesses da população, da biodiversidade e da conservação da natureza em prol de todos nós, porque não nos esqueçamos que a própria Laurissilva é Património da Humanidade”.

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