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Filipe Sousa entregou, esta manhã, a lista de candidatos pelo JPP à Assembleia da República.

Como cabeça de lista disse, aos jornalistas, que acredita que é desta vez que vai ser contrariada a lógica dominante de a Madeira ter apenas dois partidos políticos no parlamento nacional. Até porque esta tem sido uma lógica com perdas reais para os madeirenses e para os portugueses em geral. “Infelizmente só temos tido duas vozes, do PSD e do PS, na Assembleia da República, e, basicamente, quando um é governo o outro reivindica e vice-versa, pelo que o JPP nestas eleições tem como principal objetivo conseguir uma representação no parlamento nacional, através de uma voz genuína, livre, e, acima de tudo, com causas”.

Filipe Sousa recorda temas sem solução que se têm repetido ao longo de 30 anos, sem que os deputados na República tenham conseguido vitórias reais. Fala, em concreto, do contencioso da Autonomia, em relação ao qual as lógicas partidárias pouco têm adiantado. Sendo também necessária uma voz diferenciadora em outros temas cruciais, como o princípio da continuidade territorial, a mobilidade terrestre, aérea e marítima, o Centro Internacional de Negócios. Relativamente a este último, realçou que o governo PS deixou passar os prazos de renovação dos benefícios daquele centro, e que o PSD só se lembrou de reivindicar também já fora de prazo.

Segundo Filipe Sousa, é por todas estas lógicas partidárias pouco eficazes na defesa dos interesses dos madeirenses e dos portugueses, que o JPP se apresenta a estas eleições com a mensagem “Uma voz da ilha por Portugal”.

“É que para além de sermos geograficamente ilhéus, vemos também a nível nacional muitas ilhas. Os idosos continuam a ser esquecidos, os doentes continuam a morrer à porta dos hospitais e à espera de consultas e cirurgias, os jovens continuam a abandonar o país, levando consigo a esperança e o futuro, a classe média continua a empobrecer cada vez mais. É, por isso, necessário haver uma voz que fuja desta lógica político-partidária e que dê voz a estas várias ilhas. Acredito que o JPP pode ser essa voz.”.

O cabeça de lista do JPP à Assembleia da República sublinha que esta é a oportunidade de ouro para madeirenses e portugueses criarem essa voz diferente na República, até porque já conhecem a forma diferenciadora do partido na sua experiência autárquica em Santa Cruz e na sua experiência fiscalizadora e legislativa na Assembleia da Madeira. “Agora é tempo desta nova forma de estar na política abranger o território continental. As pessoas já me conhecem, conhecem o trabalho que temos feito em Santa Cruz e na Assembleia. Costumo dizer que a nossa campanha está feita de forma séria com o nosso trabalho”.

Sobre o momento político atual, Filipe Sousa acredita que qualquer madeirense de bom senso está triste perante esta situação, da mesma forma que pessoalmente está triste por ver partidos se aproveitarem do mal dos outros para cavalgarem o poder.

“Felizmente que o JPP tem optado por uma posição séria, porque toda esta situação abala o coração dos madeirenses, independentemente dos partidos. Neste momento, a mensagem que temos de passar é uma mensagem de esperança, e acho que o JPP, com o trabalho que tem feito, pode ser essa voz diferente e de esperança”.

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