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Questionado Miguel Albuquerque, há 15 dias, para esclarecer a trapalhada deste ano, no sector da produção da cana-de açúcar, nomeadamente, se o preço acordado para um quilograma será de 34 cêntimos para quem não tem parcelar, e 36 cêntimos para quem tem parcelar, não se lhe ouviu um pio durante as últimas semanas. Deve andar em modo “star wars.”.

A verdade é esta: o silêncio de Albuquerque só vem demonstrar que é importante esclarecer a trapalhada de haver dois preços para a cana-de-açúcar, pois o Governo Regional da Madeira está a dividir produtores de primeira e de segunda, ao acordar 34 cêntimos para uns e 36 cêntimos para outros. A escravatura continua e os agricultores estão fartos de serem enganados e de lhe irem ao bolso, com o aumento brutal de inflação e custo de vida.

A insatisfação dos produtores poderá ferir de morte algumas das produções mais icónicas da produção agrícola regional, nomeadamente o mel-de-cana, a produção de bolo de mel regional e o rum agrícola. Estes produtos, de elevado valor acrescentado, que ao longo dos anos têm visto o seu preço aumentar de forma significativa, não encontram paralelo nos apoios prestados aos produtores que têm de “mendigar” um valor justo para o esforço que põem para garantir esta produção. Com o preço do rum agrícola a escaldar nos supermercados e o valor pago à produção é caso para dizer “estão mexendo no bolso do agricultor!”.

O líder parlamentar

Élvio Sousa

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