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O presidente do Governo Regional em exercício visitou terça-feira a obra de requalificação da Estrada do Aeroporto, em Santa Cruz, e não perdeu a oportunidade para prosseguir na sua estratégia da vitimização, da mentira, da chantagem e lançar medo nas famílias e empresas.

“Se não tiver orçamento, vai ter de parar, como é óbvio”, afirmou, referindo-se à obra em execução e à falta de orçamento para 2024.

O JPP não vai deixar que as mentiras do líder do PSD continuem a fazer caminho e a sacudir a responsabilidade pela atual situação. “Foi Albuquerque que, entretido com o CDS em joguinhos partidários, colocou os seus interesses à frente da Madeira e decidiu retirar o orçamento do Parlamento quando estava agendado para ser discutido e aprovado entre os dias 6 a 9 de fevereiro”, recorda o deputado do JPP, Paulo Alves.

O parlamentar diz que “a estratégia chantagista” de Albuquerque “prejudicou muito as famílias e as empresas” e teve um único propósito: “Quis chantagear o Presidente da República para este não convocar eleições e por isso retirou o orçamento antes da sua discussão”, afirma, para lembrar que a posição do JPP foi inequívoca: “Nós, na altura, avisámos que a Madeira não devia ficar sem orçamento, porque havia todas as condições para a sua aprovação, agora vem Albuquerque se queixar da própria estratégia chantagista que delineou, isso prova, mais uma vez, que não é uma pessoa séria e de confiança”.

O JPP concorda com a expressão inglesa “no money, no funny” (não há dinheiro, não há diversão) utilizada por Albuquerque. E explica que “ele só sabe governar com o pote cheio, tem de aprender a gerir com duodécimos, como fazem as famílias todos os meses, e como também lembrou o Representante da República. A obra que Albuquerque referiu, e todas as outras já programadas, não irão parar, continuam a ter a mesma verba que foi colocada no orçamento para 2023, só não tem o acréscimo que estava previsto no orçamento para 2024, mas isso Miguel Albuquerque tem de pôr a mão na consciência e perguntar a si próprio, se falta dinheiro é ele o único responsável”, finalizou Paulo Alves.

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