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Este é o sentimento dos residentes da costa Norte da Ilha da Madeira “que mais ouvimos quando visitamos estas localidades, como é o exemplo de Santana”, referiu Élvio Sousa, na atividade desta manhã que decorreu naquele Concelho.

O cabeça de lista do JPP reforçou uma medida já proposta pelo JPP na Assembleia, mas rejeitada pela maioria PSD/CDS, que “permitiria salvaguardar o socorro urgente imediato à população 24h nas localidades que ficaram sem serviço de urgências noturno”.

“Continuamos a defender e é uma proposta do nosso Programa de Governo, a criação de uma valência Suporte Imediato de Vida (SIV), com um transporte específico contendo equipamentos pré-hospitalar, assegurada pela presença de um enfermeiro e um técnico formado em serviço pré-hospitalar, de forma a garantir o socorro mais imediato a esta população”, defendeu o cabeça de lista do JPP. “Não podemos esquecer que há situações dramáticas onde os primeiros 10 minutos são fundamentais para salvar uma vida”, salientou.

“A estas situações de emergência juntam-se outras não emergenciais, como o serviços de transporte de doentes não urgentes, onde os utentes são empurrados para os familiares ou, em alternativa, aguardam horas para serem transportados para outra unidade de Saúde”, lamentou o candidato.

“Sabemos dos constrangimentos da realidade do SESARAM, da falta de recursos humanos pelo que, o SIV seria uma medida que, pelo menos, salvaguardava o direito à saúde de forma mais célere e digna”.

Élvio Sousa relembrou os argumentos da maioria para chumbar a proposta do JPP, nomeadamente, que os bombeiros asseguram esse serviço, “o que é falso pois os bombeiros não têm um enfermeiro que possa acompanhar os técnicos em emergência pré-hospitalar nem existem equipamentos suficientes para a nossa proposta”, disse.

“Este serviço sairia mais barato que a viagem principesca que Albuquerque fez à Venezuela, por exemplo, onde gastou cerca de 12 mil euros ao dia. Isto é impensável. Estas prioridades têm de ser asseguradas: primeiro está a saúde e a qualidade de vida das pessoas do que estes gastos supérfluos”, concluiu Élvio Sousa.

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