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A pergunta levantada por Lina Pereira, porta-voz da iniciativa desta manhã, na Assembleia Legislativa da Madeira, vai ao encontro dos acontecimentos dos últimos dias onde, mais de 60 voos foram cancelados, “obrigando milhares de passageiros a regressar à origem”

“São milhares de passageiros que, não conseguindo aterrar, ficam dias à espera de novo voo. Quando vêm de férias, vários são os turistas que já não conseguem usufruir da sua estadia”, referiu.

Lina Pereira destacou os prémios atribuídos à Região, Melhor Destino Insular do Mundo, que “para além de ter o aeroporto com as taxas aeroportuárias mais caras do País, continua sem ter um verdadeiro Plano de Contingência que permita, em condições adversas, criar uma alternativa aos passageiros e trabalhadores”.

O JPP lembrou que são duas situações que continuam por resolver: “os novos radares que tardam em chegar” e aquilo que o Partido entende ser o verdadeiro Plano de Contingência do Aeroporto Internacional da Madeira, com “o aproveitamento do aeroporto do Porto Santo e a posterior ligação marítima via ferry, entre o Porto Santo e o Caniçal”, aliás, “solução apresentada no próprio Plano de Desenvolvimento Económico e Social da RAM 2030, aprovado e publicado em Diário da República desde 2020”.

Para Lina Pereira é “incompreensível que esta situação continue a acontecer. Os nossos governantes preferem continuar a divergir voos para a origem, penalizando residentes e turistas durante dias, do que dar luz verde à ligação marítima rápida, via Ferry, entre o Porto Santo e o Caniçal”.

“Sabemos que isto exigiria investimento nas infraestruturas, quer no aeroporto do Porto Santo, quer no porto do Caniçal mas, o que demora dois ou três dias para resolver poderia levar, apenas, duas ou três horas se houvesse vontade política para concretizar”, frisou.

Para Lina Pereira, esta situação é uma “prova de que algo está mal. Os passageiros continuam a sair prejudicados durante dias, com impacto direto no setor económico da Região e na dinâmica das famílias, sem que os Governos efetivem uma verdadeira alternativa ao Aeroporto Internacional da Madeira quando este se encontra encerrado”.

“Perguntamos: de que está à espera o Governo Regional? Continuam a prejudicar passageiros, turistas e residentes, para o ganho de quem?”, indagou a porta-voz. “A única certeza que lhe posso dar é de que, não são, definitivamente, os Passageiros a ganhar com tudo isto”, concluiu Lina Pereira.

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