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O Juntos Pelo Povo (JPP) é frontalmente contra o pagamento de estacionamento para residentes no Pico do Areeiro, posição assumida esta quarta-feira pela vice-presidente do Grupo Parlamentar Patrícia Spínola, depois do anúncio da secretária regional da Agricultura, Pescas e Ambiente, Rafaela Fernandes, de que o estacionamento passará a ser pago no segundo pico mais alto da Madeira.

O partido liderado por Élvio Sousa subscreve algumas das medidas governamentais para mitigar os problemas resultantes da “enorme pressão turística” no Pico do Areeiro e noutros pontos de interesse turístico regional, nomeadamente limites para restringir e disciplinar o acesso automóvel, controlo de entradas nos percursos para garantir o estado natural, melhoria das questões de salubridade e recolha de lixo, mas tudo isto deve ser feito com ponderação e sem prejudicar os madeirenses e porto-santenses.

O Governo Regional encantou-se com os recordes no turismo e desvalorizou sempre os impactos dessa massificação, contrariando até a opinião de hoteleiros e afirmando que este era um bom problema, não tomou as devidas medidas, deixou isto à deriva e agora corre atrás do prejuízo denotando alguma insensibilidade”, contextualiza Patrícia Spínola, para enfatizar: “A região do país com o preço das casas mais elevado e com a inflação mais alta do país, empurra os residentes para a serra, e quando estes lá chegam são taxados por este desnorte governamental, por esta febre na busca de receitas extraordinárias que carrega ainda mais no difícil custo de vida dos madeirenses.

Nesta conjuntura, o JPP não tem reservas sobre o que deve ser feito: “Defendemos a gratuitidade das visitas ao Pico do Areeiro pelos madeirenses, à semelhança do Cabo Girão, e não podemos conter a nossa indignação por mais esta decisão que lesa os madeirenses no acesso ao que sempre foi seu”, frisa a dirigente parlamentar.

Patrícia Spínola desafia Miguel Albuquerque e a secretária regional da Agricultura, Pescas e Florestas a esclarecer algumas questões opacas nesta matéria. Desde logo, de quem é a titularidade dos terrenos onde são construídos os parques de estacionamento pagos? Qual o modelo e critérios que determinaram a concessão/exploração/ajuste direto? Com que base comparativa chegaram aos 4€/hora? E, por fim, onde e com que critério serão aplicados os 4 milhões de euros/anos de receita prevista?

Patrícia Spínola exige gratuidade no Estacionamento no Pico do Areeiro para madeirenses

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