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Não temos Orçamento para 2024 e a responsabilidade dessa posição só pode ser assacada à leviandade de Miguel Albuquerque.

Sobre esta matéria, é bom que os madeirenses e porto-santenses conheçam a realidade, nua e crua, dos factos.

Depois de PSD e CDS, numa das muitas panelinhas que andam a fazer nos últimos cinco anos, terem retirado da Assembleia a proposta de Orçamento para 2024 que já se encontrava pronta a ser discutida e aprovada, em Fevereiro, resolvem agora arregimentar as suas tropas e colocá-las a espalhar a cartilha que melhor convém aos dois, inundando as redes sociais com a ideia de ilibar Miguel Albuquerque dessa decisão que visava apenas interesses do PSD e CDS – todos nos lembramos que ambos não queriam eleições antecipadas.

É importante lembrar ainda que aquando da decisão do Presidente da República de exonerar António Costa, ficou decidido que o despacho presidencial só seria publicado depois de a Assembleia da República ter discutido e aprovado o Orçamento para 2024.

E assim foi.

Era isso que deveria ter acontecido na Madeira, mas Albuquerque e Rodrigues preferiram chantagear o Representante da República e condicionar a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, retirando o Orçamento da Assembleia para dessa maneira furtarem-se a eleições antecipadas.

Portanto, PSD e CDS não quiseram que a Madeira tivesse um Orçamento mais cedo!

Até Alberto João Jardim assumiu publicamente que Albuquerque tem uma “comunicação social forte”, que “tem medo” de questioná-lo e confrontá-lo com as suas contradições.

A posição assumida por Albuquerque e Rodrigues está a prejudicar os madeirenses e porto-santenses, as empresas e as famílias, e portanto fica muito claro o seguinte: A Madeira não tem hoje Orçamento aprovado devido ao fato de Albuquerque ter-se negado a aprová-lo. Esta é a verdade que a propaganda está a tentar esconder.

Não vale a pena os grupos económicos virem usar as suas redes de propaganda para pressionarem o JPP, e fazerem de conta que não existiu chantagem calculada e pensada por parte de Albuquerque e Rodrigues.

Ambos colocaram os interesses pessoais e dos seus partidos à  frente do interesse coletivo, à frente dos interesses da Autonomia e do Povo.

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