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A conjuntura política atual na Madeira motivou a iniciativa do JPP, esta manhã, na sala de Imprensa da Assembleia Legislativa Regional, cujo porta-voz foi Élvio Sousa.

Um ano após a denuncia entregue à Procuradoria-Geral da República pelos três deputados do JPP sobre as “obras inventadas na Região”, sendo consequente com o seu trabalho de fiscalização e de escrutínio ao poder executivo, Élvio Sousa reforçou o seguinte: “O JPP alertou desde o início para situação lesiva para os cofres da Região do concurso público do Teleférico do Curral, um concurso liderado pela Quinta Vigia e pelo próprio Gabinete de Albuquerque, que depois empurrou o procedimento para o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), que, ressalve-se, não possui o parecer da Câmara Municipal de Câmara de Lobos”.

“O povo costuma dizer: “Onde muitos senhores comeram, deixaram migalhas”, afirmou o líder parlamentar do JPP, considerando que, “este “negócio” do teleférico cheira a corrupção e cheira a alegados favorecimentos, pois vejamos: o estudo de viabilidade económico-financeira pago pelo próprio IFCN a uma empresa amiga do setor empresarial do Governo, a Opção Divina, revela que o retorno do investimento é atingido em 18 anos de operação, veja-se o “negócio da China”, a concessão é feita a 60 anos, para continuar a engordar a empresa que ganhou o concurso, que pagará, recorde-se, apenas 2 mil euros ao mês e vai faturar ao ano 5,2 milhões.”

“Estes prazos muito longos favorecem os negócios privados, lesam e penalizam os cofres regionais, pois pergunta-se a Albuquerque, se o retorno do investimento é feito a 18 anos, por que razão fizeram a concessão a 60 anos?”, questionou o líder do JPP.

“E para adensar ainda mais a opacidade deste negócio, o parlamento regional recusou ouvir a empresa responsável pelo estudo de viabilidade económica e a própria Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, duas entidades relevantes para o esclarecimento cabal deste concurso”, concluiu.

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