Santa Cruz renasceu da bancarrota. Passados mais de três anos daquilo que inicialmente parecia um filme de terror, uma hecatombe financeira de quem, a seu belo prazer, brincou e abusou do dinheiro que não era seu, hoje podemos, nós munícipes, levantar a cabeça.
Ao JPP não lhe davam mais do que três meses à frente dos destinos da Câmara Municipal de Santa Cruz. Era o que apregoavam os veteranos da política suja, aquela que, em tempos já passados, dominava grande parte do nosso arquipélago, esquecendo-se de que quem manda e desmanda é o Povo. O estado de insolvência era de tal maneira agudo que só no presente ano foi possível concluir a estabilização das contas da autarquia, tendo-lhe sido reconhecido o mérito a nível nacional.
A construção de um programa autárquico pauta-se pelo levantamento de necessidades dos seus munícipes, mas traz sempre consigo algum grau de incerteza, fruto da diferenciação entre aquilo que está num conjunto de intenções e a aplicabilidade das mesmas, influenciadas pelos mais diversos fatores, muitos deles posteriores e alheios aos candidatos. O JPP delineou a sua estratégia principal em torno da reabilitação financeira da Câmara e do apoio social aos necessitados.
Para os incrédulos, foi estonteante a rápida redução da dívida total, a colocação do endividamento abaixo do limite legal, a extinção dos pagamentos em atraso e a redução do prazo médio de pagamento a fornecedores de 1049 dias para os atuais 9 dias, com um resultado líquido demostrativo de boa gestão autárquica.
Estando hoje em negociação a substituição da dívida originada do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) por dívida comercial, muito foi conseguido sem aumentar as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e ultrapassando dificuldades diárias diversas, paralelamente às solicitações de apoios inadiáveis que se refletiram na implementação do Fundo de Emergência Social, na atribuição de bolsas de estudo e na futura oferta de manuais escolares a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Estiveram e estão em desenvolvimento diversas empreitadas de repavimentação de ruas e estradas, de requalificação de parques infantis e do Quartel dos Bombeiros Municipais e de colocação de decks nas praias e gradeamentos em espaços culturais. Não esquecemos a proteção dos animais, construindo o seu Centro de Recolha, nem a concretização de um novo espaço desportivo, desta feita, para Padel. E porque sós somos poucos para tantas necessidades, distribuíram-se subsídios, com peso e medida, às diferentes Entidades Culturais, Recreativas e Desportivas do concelho.
Porém, apesar do reconhecimento do Primeiro-Ministro Dr. António Costa, valorizando a saída de Santa Cruz dos constrangimentos do PAEF, há quem diga que nada se fez. Só é cego quem não quer ver. E ainda há mais…
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