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O JPP acusa o Governo Regional de não ter políticas de mitigação da inflação que em abril último atingia um valor superior a 26,6 % ao valor registado no território continental. Um valor que explica o facto de sermos novamente a Região do país com a maior taxa de risco de pobreza.

Antes de 2012 os madeirenses tinham um diferencial fiscal de 30% relativamente ao continente como forma de compensar, de alguma forma, os custos de insularidade, como sejam o custo dos transportes marítimos de mercadorias, geridos em regime de monopólio pelo único operador portuário da Região. Porém em 2012, em virtude do resgate da Troika, Passos Coelho cortou esse diferencial e os madeirenses foram “disciplinados” com a dupla austeridade que levou muitos madeirenses ao desespero. As taxas do IVA subiram para valores próximos do território continental e nunca mais foram revertidas.

Os valores da inflação atual (3,3%), são significativamente mais altos que os valores do continente. Acrescente-se a isto um custo de vida 30% mais alto que os portugueses que vivem no continente e temos o caldo económico que mantêm os madeirenses “sob rédea curta” no que respeita aos rendimentos que têm para gerir no dia-a-dia.

O JPP entende que este modelo tem de ser alterado de forma a que a riqueza gerada seja derramada pela maioria dos madeirenses, e não apenas por uma quantas famílias que são atualmente os herdeiros desta Autonomia laranja.

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