Na passada segunda-feira, dia 5 de julho, o JPP deu entrada do voto de pesar pelo falecimento do Cónego António Damasceno Sousa, que se transcreve:
“Voto de pesar pelo falecimento do Cónego António Damasceno Sousa
Faleceu no dia 03 de julho do corrente ano o cónego António Damasceno Sousa aos 99 anos. Nascido em São Pedro, a 27 de março de 1922, deu os seus primeiros passos para a vida religiosa em 1933 quando terminou a quarta classe e decidiu entrar para o Seminário Menor. Apesar de ter sido acometido por uma tuberculose, António Damasceno prosseguiu estudos e acabou por se tornar sacerdote em 1945, tendo celebrado a sua Missa Nova em São Pedro.
O jubilado sacerdote, foi sacerdote e cónego da Sé, cargo para o qual foi nomeado em 1967, tendo ficado três décadas à frente desta paróquia. Um dos momentos altos nas suas funções foi a visita do Papa João Paulo II a 12 de maio de 1991.
O cónego exerceu inicialmente o seu múnus eclesiástico na freguesia do Jardim do Mar. Posteriormente (1958) D. Teodósio chamou-o para Lourenço Marques, atual Maputo, em Moçambique, onde foi reitor do Seminário S. Pio X. Em 1963 foi nomeado cónego de Lourenço Marques. Regressou à terra Natal em 1967, para “tomar conta” da paróquia da Sé, para a qual foi nomeado cónego, cargo que exerceu durante três décadas.
A 15 de julho de 2020, por ocasião 75 º aniversário de sacerdócio, D. Nuno Brás, bispo do Funchal, lembrava que o cónego Damasceno «foi um ponto de referência, da diocese, do clero diocesano e religioso e um ponto de referência para os cristãos da nossa ilha», agradecendo ao «homem e ao sacerdote, o exemplo e a dedicação e muitas vezes também o mau génio e a determinação com que ele sempre deu testemunho de Jesus Cristo».
Pelo exposto e no âmbito das suas competências regimentais, a Assembleia Legislativa da Madeira aprova este voto de pesar pelo falecimento do cónego António Damasceno Sousa, endereçando aos seus familiares e amigos as mais sentidas condolências”.
O Presidente do Grupo Parlamentar
Élvio Sousa
