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Élvio Sousa desafiou o Governo Regional da Madeira a explicar a todos os madeirenses “porque é que na Região uma garrafa de gás custa mais 11 euros do que nos Açores” isto quando é destaque na imprensa regional que “700 famílias são beneficiárias do programa «Gás Solidário»”, referiu o líder parlamentar do JPP, em conferência de imprensa, esta manhã, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira. 

Para o parlamentar, o Governo Regional “esqueceu-se de referir que estes beneficiários são apenas os que têm tarifa social” mas o aumento do custo de vista atinge toda a população. “A disparidade de 11 euros que os madeirenses pagam a mais do que os açorianos, por cada garrafa de gás, tem de ser esclarecida por este Governo PSD/CDS”, frisou. 

“Esta semana, o madeirense paga, em média, cerca de 60% mais caro do que um açoriano, na compra de uma garrafa de gás de 13kg, ou seja 18,30€ nos Açores e 29,35€ na Madeira”, exemplificou.

Para o JPP a explicação é simples, e esclarece: “como já não bastasse o IVA a 22% que penaliza transversalmente todos os bens e serviços consumidos na Região e os custos por quilómetro superior em 18% relativamente à mercadoria que é expedida para os Açores, o mais incrível é chegar à conclusão que pagamos mais 11 euros por garrafa de gás, estando a Madeira mais perto do Continente do que os Açores”. 

Élvio Sousa lembrou as declarações do presidente da ACIF quando falou em “oligopólio gigantesco concertado” sendo importante, segundo o parlamentar, “esclarecer aos madeirenses que sectores vitais para a Economia da Região possam estar única e exclusivamente dependentes de uma Companhia Logística de Combustíveis da Madeira. S.A – CLCM, sem uma regulação concertada e com ganhos significativos para as famílias e para as empresas regionais”.

“Não havendo, como nos Açores, uma resolução governamental para assegurar uma incidência fiscal média na Madeira inferior à incidência fiscal média do Continente, os madeirenses estão não só, por via destes elevados preços do gás doméstico, a engordar os cofres do Governo como, também, a engordar grupos de monopólios”, concluiu.

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