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“O Governo Regional da Madeira e o próprio presidente do Governo, Miguel Albuquerque, são especialistas em gastar rios de dinheiro em estudos técnicos, e depois os esconder da população, e os meter na gaveta”, referiu Élvio Sousa, porta-voz da iniciativa desta manhã que decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira.

O líder parlamentar lembrou um dos exemplos “mais paradigmáticos”, nomeadamente, “a opção da cobrança de entradas nos lugares turísticos, nomeadamente no Cabo Girão” tendo referido “o estudo encomendado pelo executivo que recomenda, especificamente, o oposto, ou seja: taxar a dormida e não o percurso turístico”, destacou.

“Isto mostra, claramente, a veia gastadora do Governo, que encomenda estudos, tendo gasto quase 50 mil euros do contribuinte, e depois faz o oposto e nem sempre na escolha daquilo que é o interesse da causa pública”, frisou.

Para o parlamentar, “é preciso estar de olhos bem abertos”. “Vejamos as razões objetivas para que o Governo Regional da Madeira contrarie os estudos do turismo sustentável e passe a taxar os percursos turísticos, salientou.

Para o JPP é fundamental questionar ”quais as razões que parecem estar por detrás do súbito interesse de cobrar entradas no Cabo Girão, e depois no percurso do Cais do Sardinha? Será o interesse regional, será o equilíbrio das contas públicas?”, indagou.

“Será que Albuquerque esconde outros interesses, outras futuras concessões, e se prepara para privatizar o Cabo Girão e o Cais do Sardinha? O JPP vai estar atento a todas as manobras do executivo”, concluiu.

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