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O JPP esteve hoje no Lombo de São João, na Ponta do Sol, para denunciar mais uma situação que comprova o “mau planeamento de todo o processo da fusão e de encerramento de escolas por parte da Secretaria Regional da Educação”, referiu Paulo Alves, porta-voz da iniciativa.

O deputado lembrou que, “tal como aconteceu em Santa Cruz, com a escola Dr. Clemente Tavares, em que o Secretário prometeu que não encerraria a escola nem transferiria alunos com o processo de fusão, o que se verifica é que haverá mesmo transferência de alunos da escola do Lombo de São João para a escola do Lombo dos Canhas, na Ponta do Sol, confirmando a segunda mentira do Secretário Regional da Educação.

Paulo Alves acusou o Secretário de manter uma decisão unilateral, sem respeito pela “opinião dos pais, dos órgãos de gestão da escola e do próprio bem-estar e qualidade de ensino das crianças”.

“Neste caso, estamos a falar de crianças que, algumas delas, terão de sair de casa antes das 8h da manhã e só regressarão depois das 19h! São crianças com idades entre os 6 anos e os 10 anos de idade”, reforçou.

Para o parlamentar, é inadmissível que o processo de fusão das escolas esteja a ser feito com base na mentira, com claro prejuízo para as crianças. “O Secretário garantiu que a escola do Lombo de São João iria fundir com a escola do Lombo dos Canhas, mas que isso não implicaria a transferência de crianças de uma escola para outra”, mas agora vem dar o “dito por não dito”, lamentou.

Estas crianças terão, obrigatoriamente, que ir para uma escola noutra Freguesia, num percurso que não é fácil de fazer, é longo e cansativo quando poderíamos estar a valorizar e rentabilizar uma escola que tem ótimas condições para funcionar”, reforçou.

Para o JPP esta situação não faz sentido pois “além da mentira do Sr. Secretário Regional, esqueceram-se questões práticas fundamentais como é o caso do transporte que, em muitos casos, obrigará as crianças a ficarem fora de casa mais de 12 horas e, por fim, a própria rentabilização das infraestruturas, transferindo-se crianças para escolas mais degradadas e sobrelotadas e encerrando-se outras com ótimas condições!”.

Paulo Alves reforça que este é “mais um erro e uma falta de respeito da Secretaria Regional da Educação o que só comprova o “mau planeamento de todo o processo da fusão e de encerramento de escolas da Região”.

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