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O Juntos pelo Povo (JPP) reivindica “a extinção das sociedades de desenvolvimento, a passagem da gestão dos parques empresariais para a gestão municipal e a extinção das empresas municipais” e exige ao Governo Regional “frontalidade para gerir os bens públicos em prol da população”.

Em conferência de imprensa, esta manhã, junto à vice-presidência do Governo Regional, Orlando Fernandes, deputado municipal e membro da Comissão Política do JPP, sublinhou que este deve ser o caminho a seguir, em benefício dos cidadãos. Porém, o que se vê é exatamente o contrário:

– Depois de levar anos e anos a injetar dinheiro em empresas regionais e municipais, que só serviram os desejos de uns quantos, dinheiro esse retirado do bolso dos madeirenses e porto-santenses, o Governo não tem agora a capacidade de dissolver as mesmas. Mantém a gestão dos parques empresariais abusivamente na mão da Madeira Parques Empresariais, a qual sobrevive alienando património de nublosa propriedade.

Orlando Fernandes critica a política de gestão do Governo Regional e lembra o caso da Câmara Municipal de Santa Cruz que, mesmo “subjugada a um plano de ajustamento e tendo recebido uma pesada herança do PSD”, conseguiu servir os interesses da população:

“Pagou a dívida ao estado, negociando novos empréstimos junto da banca a juros mais baixos; manteve a taxa mínima de IMI; criou o IMI familiar em função dos dependentes; tem os tarifários de água potável abaixo daqueles que são praticados pela ARM para os municípios aderentes daquela entidade do governo; devolve 20% do IRS aos contribuintes numa verba próxima dos 400 mil euros por ano; criou o fundo de emergência social, bolsas de estudo, apoio educativo, apoio medicamentoso e de recuperação de pequenas cirurgias e apoia na reabilitação de habitações para famílias carenciadas.”

JPP enalteceu que “isto só foi possível reduzindo a despesa – dos combustíveis, reparações de equipamentos de transporte, telecomunicações, renegociação dos contratos com as empresas fornecedoras – e promovendo a extinção das empresas municipais”.

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