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O JPP esteve presente na 17.ª edição da Feira Regional da Cana-de-açúcar e seus derivados, nos Canhas, tendo ouvido as mesmas queixas de sempre por parte dos agricultores deste setor: a escravatura aos produtores de cana mantém-se.

O preço dos custos de produção não pára de subir, com os combustíveis, os remédios agícolas e os adubos a provar isso mesmo, não existe mão-de-obra e o preço pago ao agricultor, por quilograma vendido, não compensa todo o trabalho a montante.

Rafael Nunes reforça que, por pressão do JPP, o Governo Regional cedeu e, neste momento, o valor passou a 36 cêntimos por quilograma mas, para o parlamentar, um valor ainda insuficiente, “como os próprios produtores referem”.

“É preciso que se faça justiça e os produtores pedem medidas”, salientou. “É pelas mãos destes homens e destas mulheres que, vários produtos, ex libris da Região, são possíveis desde a aguardente, aos bolos e broas de mel”. O deputado lembrou que o valor da aguardente aumentou em cerca de 40% o valor de mercado: “são cerca de 5 milhões de euros que não se refletiram naqueles que tornam este produto possível, o agricultor”.

“A continuar assim, vários produtores já ameaçaram abandonar a atividade. Neste momento, 42 a 45 cêntimos é o valor mínimo justo que deveria ser pago ao produtor de cana sacarina e essa é a proposta do JPP”, reforçou.

Rafael Nunes referiu que será discutido, brevemente na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, a proposta do JPP que visa o aumento do valor pago ao agricultor para valores entre os 42 e 45 cêntimos: “vamos ver se o PSD e o CDS irão cumprir com esta obrigação ética ao agricultor”.

“Nós não baixaremos os braços, nós não desistiremos até que o Governo Regional pague um valor justo a estes agricultores, aumentado assim o seu rendimento e o das suas famílias”, concluiu.

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