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O Juntos pelo Povo (JPP) critica a forma mal planeada como o Governo Regional, por via da Secretaria Regional da Educação (SER), geriu o processo de fusão e encerramento de escolas, uma bandeira do PSD.

“Fundiram-se escolas, encerraram-se outras, sem se proceder a uma análise detalhada e pormenorizada e a uma correta avaliação das situações. No caso das creches e infantários públicos houve situações em que fundiram com escolas do 1.º ciclo e outros que foram encerradas. A questão que se coloca: o Governo Regional quer extinguir todos os infantários e creches públicos para apenas haver oferta no privado?”, sublinhou o deputado Paulo Alves, lembrando outras questões de falta de planeamento:

“As escolas do 1.º ciclo não estão preparadas ao nível de equipamentos e infraestruturas para receberem crianças de creches e infantários. Fizeram-se obras de remediação, como por exemplo nesta escola do 1.º ciclo de Santa cruz, em que se construiu um pátio para o recreio numa varanda da escola, sem as devidas condições de qualidade e segurança.”

O JPP alerta também para a questão da sobrelotação das salas de aula, provocadas por esta decisão de fusão e encerramento de escolas:

– Tomando também como exemplo esta escola, temos salas, com dimensões reduzidas, no pré-escolar com 27 e 28 crianças e que têm, em simultâneo, apenas uma educadora e uma auxiliar. Quando a própria secretaria regional definiu por portaria que o número de crianças por sala no pré-escolar deve estar entre 20 e 25. E isto acontece em outras escolas da Região.

Recentemente, foi noticiado um aumento do número de crianças nas creches e infantários públicos, na ordem das 350 inscrições. “Este número já é significativo e altera a composição das salas. Por isso, não compreendemos como é que a Secretaria da Educação tem esta política de encerramento e fusão de escolas, mas reconhece este aumento de inscrições. A única coisa que faz é transgredir a lei, permitindo ou quase impondo que o número de crianças por sala ultrapasse o número estabelecido”, afirmou o deputado Paulo Alves, em jeito de balanço no final de mais um ano letivo e desta legislatura.

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