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Lamentável é o desrespeito do SESARAM e a falta de humildade em assumir as falhas do Serviço de Saúde Regional, levando os utentes a acreditarem que têm um serviço de rastreio ao cancro da mama à disposição e em pleno funcionamento, quando o Conselho de Administração sabe muito bem que tal não é verdade.

A verdade é que os rastreios ao cancro da mama estão parados.

A verdade é que as unidades móveis de rastreio ao cancro da mama estão paradas.

A verdade é que, há meses, os exames não passam pela dupla leitura o que significa que não é feito qualquer diagnóstico. Ou seja, há mulheres que fizeram o exame, que poderão estar a desenvolver um cancro da mama, mas pelo facto de os exames não terem sido analisados pelos médicos radiologistas, através de dupla leitura, não sabem qual a sua verdadeira situação. Isto sim, é um “vil ataque” a todas as mulheres que passaram e passam por esta situação!

A verdade é que não existem médicos radiologistas afetos ao serviço de rastreio e que estes profissionais não estão a ser devidamente valorizados.

“Ignóbil” é a forma como o Conselho de Administração está a mentir sobre a situação que se está a viver no âmbito do Programa de Rastreio do cancro da Mama.

Tal como o JPP referiu em comunicados anteriores, este foi um Serviço de referência no País, facto que deveria motivar o atual Conselho de Administração a continuar esse mesmo trabalho, investindo no que realmente importa: salvaguardar o direito à Saúde de todos os utentes da Região e valorizar os seus profissionais.

E novamente, deixamos o repto: Sr. Secretário da Saúde, preocupe-se em perceber o estado da Saúde na Região e cumpra com a palavra dada aos madeirenses e porto-santenses!

O deputado do JPP

Paulo Alves

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