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Na continuidade das reuniões mantidas entre o grupo parlamentar do JPP e as juntas de freguesia do município de Santa Cruz, Paulo Alves, porta-voz da iniciativa e presidente da junta de freguesia de Santa Cruz, realçou o “abandono sentido” em várias matérias “que são da competência do Governo Regional e que “acabam, muitas vezes, por acrescer os custos da junta de freguesia que se vê confrontada com a inércia do Governo, mas que não pode deixar de apoiar a população”.

O processo da fusão das escolas foi um dos exemplos destacados com “o aumento do número total de alunos da escola do 1.º ciclo, para cerca de 420” situação que, pelas competências e atribuições das juntas de freguesia, “trará um maior encargo para esta junta de freguesia pois acabará por integrar os alunos das várias freguesias onde as escolas foram encerradas”. “Não esqueçamos que tudo o que é material de limpeza e de desgaste é pago com o parco orçamento das juntas de freguesia, sendo que cada uma assume as despesas das escolas do 1.º ciclo da sua freguesia. Ora, ao encerrarem escolas nas outras freguesias e transferindo as crianças todas para uma única escola sediada em Santa Cruz, passa essa junta de freguesia a assumir estes encargos sem que haja reforço orçamental”.

Na educação, o presidente da Junta lembrou ainda uma visita que teve de vários alunos daquela escola e cujo principal pedido feito foi a de que houvesse “pressão da junta para a cobertura do polidesportivo da escola do 1.º ciclo. Lembro que esta tem sido uma matéria levantada já no Parlamento Regional, é uma reivindicação dos pais, profissionais e dos alunos que agora, atinge um número superior aos anos anteriores”.

“Temos o compromisso do Governo Regional de que vai construir a cobertura do polidesportivo da escola do 1.º ciclo do Jardim da Serra – Câmara de Lobos, mas no caso de Santa Cruz, o Governo Regional recusa-se a fazê-lo, ignorando os pedidos dos pais, dos alunos e dos professores e educadores, uma situação lamentável”, frisou.

Outras áreas foram destacadas, como os apoios sociais atribuídos pela junta na área da saúde, tendo Paulo Alves reforçado o “apoio que é dado pela junta de freguesia, várias vezes, para a realização de exames, consultas de especialidade, próteses e até, compra de óculos”, isto porque “o Governo Regional, mais uma vez, não cumpre com as suas funções”.

Nas questões de mobilidade e transportes, o Presidente lembrou o zonamento de tarifários “que está, há anos, para ser corrigido pois encontra-se desajustado face aos limites da freguesia, situação que penaliza os fregueses de Santa Cruz e continua sem solução”.

Um supermercado, enquanto “infraestrutura necessária à Freguesia” foi também abordado embora “seja uma iniciativa do foro privado”, mas não deixa de ser necessário “sensibilizar as diversas entidades a pressionar para que se concretize esta aspiração dos nossos fregueses”.

Por fim, Paulo Alves falou da reabilitação do porto de recreio de Santa Cruz que está “desde 2016 a ser prometido pelo Governo Regional, mas já em 2022, no fim da época balnear e as obras, com avanços e recuos, continuam sem conclusão e terminou “esta lentidão é de propósito pela proximidade das eleições regionais do próximo ano?”.

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