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“O PSD e o CDS não pretendem que o Ferry seja uma alternativa ao transporte marítimo contentorizado” acusou Élvio Sousa, na atividade política desta manhã, na Assembleia Legislativa da Madeira.

Em causa está o chumbo da proposta apresentada pelo JPP no sentido de ser criada uma comissão de acompanhamento ao estudo de mercado acordado, em novembro de 2019, entre Miguel Albuquerque e António Costa.

“O PSD e o CDS afirmam que defendem o princípio da continuidade territorial, mas à primeira possibilidade da Região participar nesse desiderato – e neste caso sob a pena do JPP -, rejeitam essa possibilidade com o pretexto que o estudo não existe. Uma grande incoerência perante a oportunidade de aquele ser um meio de pressionar e acompanhar com isenção, a realização de uma promessa.”

Segundo o líder parlamentar, o governo PSD/CDS “cai novamente em incoerência e em contradição quando integra no próprio PDES- Plano de Desenvolvimento Económico 2030 a avaliação da exequibilidade de um serviço de transporte marítimo misto de ligação entre a RAM e o Continente. Ou seja, rejeitam abordar um assunto, que eles próprios consideraram prioritário”.

“Uma vez mais, o PSD e o CDS, estabelecem novas barreiras ao dossier do Ferry, pois nem tão pouco desenvolvem esforços nos contatos com os armadores vizinhos no sentido a encorpar a passagem pela Madeira, nem possibilitam que seja concretizado um estudo de mercado isento e plural”, acusa Élvio Sousa.

Não esqueçamos que foi o primeiro ministro António Costa que afirmou, em setembro de 2019 que “[avançaria com o estudo de mercado] se as autoridades regionais assim o desejarem”, o que por si só demonstra nova contradição do Governo Regional da Madeira em não enquadrar esse corredor, e continuar a alimentar os contenciosos”, concluiu o deputado.

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