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O Juntos Pelo Povo organizou um encontro de mesa redonda esta manhã no Colégio dos Jesuítas, denominada “Combater a Corrupção” que contou com a presença do Dr. Paulo Morais e do Dr. Marcolino Pereira.

O objetivo desta iniciativa enquadra-se numa série de encontros que têm vindo a ser realizados pelo Juntos pelo Povo nas várias temáticas de interesse público como por exemplo a Saúde, o Urbanismo, as Finanças e a Economia.

Segundo Élvio Sousa, a escolha desta temática vai ao encontro da elaboração do programa eleitoral para as legislativas nacionais e recolher, destas iniciativas, importantes contributos das várias forças vivas da sociedade civil.

“Ainda é muito prematuro, do nosso ponto de vista, destacar exemplos concretos, mas gostaríamos de salientar a questão das Sociedades de Desenvolvimento que têm sido exemplos de má gestão de dinheiros públicos e que são tendencialmente gastadores do dinheiro dos contribuintes sem qualquer responsabilidade.”

“Estas Sociedades de Desenvolvimento têm perdas de mais de mil milhões de euros sendo regularmente injetadas financeiramente pelo Governo Regional desde 2000, é um exemplo muito particular da má gestão do dinheiro público.”

O secretário-geral do Juntos Pelo Povo realçou que “enquanto os parlamentos estiverem vedados à cidadania participativa, continuaremos a ter cidadãos a denunciar fenómenos de corrupção, mas teremos os parlamentos, onde existem o acumular funções profissionais com a de deputados, num clima de promiscuidade e onde os grupos de cidadãos não podem ter participação.”

“As mudanças que tardam em chegar poderão ser o rastilho para a ascensão de movimentos populistas, alertou Élvio Sousa. Uma assembleia de freguesia, uma assembleia municipal, que permite a participação dos cidadãos, é mais transparente e democrática que os órgãos de soberania que estão vedados aos mesmos.”

Élvio Sousa conclui que “temos uma Constituição, herdeira do 25 de abril, mas que só permite que uma pequena parte dos cidadãos portugueses possam aderir a grupos de cidadãos eleitores e a outra parte apenas por um partido politico, as Assembleias da Republica e as Assembleias Regionais são autênticos laboratórios de promiscuidade entre politica e negócios e a legislação tem que incidir aqui, apenas dois partidos políticos em Portugal é que têm discutido esta matéria.

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