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Na atividade política desta tarde o JPP voltou a lamentar “que as decisões do Governo Regional e neste caso, de modo particular, da Secretaria Regional de Educação, sejam tomadas de acordo com as cores políticas e partidárias”, referiu o deputado Paulo Alves.

“Lamentavelmente a SRE não reconhece o trabalho e os projetos culturais em curso nos municípios que não sejam governados pelo PSD”. De acordo com o deputado, “a prova está no indeferimento de destacamento de professores para dar continuidade a projetos culturais, como é o caso da Casa da Cultura de Santa Cruz, sem justificação credível, deixando claro que esta é uma decisão cujo objetivo é destruir os projetos culturais em curso aqui nesta Casa da Cultura”, reforçou.

Paulo Alves insiste que as decisões são tomadas, “de forma deliberada, para coartar projetos e iniciativas culturais que aconteçam em Concelhos que não sejam governados pelo PSD” indiciando que o “Governo Regional e a SRE governam para o seu partido, para os seus militantes e para os seus interesses e não para bem-estar e interesses da população em geral”.

A SRE tem aumentado a mobilidade parcial, a meio tempo, para mobilidade a tempo inteiro e para alguns docentes contudo, o deputado reforça a “salvaguarda de interesses particulares, quando o Ofício Circular nº 26/2020 diz claramente «… informamos que, em termos globais e por motivos de gestão eficiente de recursos humanos, as entidades não deverão aumentar o número de mobilidades autorizadas no ano escolar 2019/2020…» mas claro que isto não se aplicou às entidades governadas pelas mesmas cores políticas que a coligação do Governo Regional, PSD/CDS”.

“Sem estar contra os destacamentos no geral, tendo em conta os trabalhos, os projetos em curso e as iniciativas levadas a cabo por Associações, Clubes e outras entidades, para onde estão destacados docentes, o JPP não pode concordar com o modus operandi de uma Secretaria Regional de Educação que aceita ou recusa destacamentos ou mobilidade de professores, consoante os interesses pessoais de quem governa e de acordo com a cor político/partidária dos municípios para onde são destacados os docentes: se for do PSD e CDS, destacamento é logo aceite, caso contrário o destacamento depende da boa vontade do dirigente que assina a autorização de destacamento. Ou seja, não se olha ao interesse e pertinência dos projetos, mas sim à cor política. Lamentavelmente”, concluiu o deputado.

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