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O Juntos pelo Povo (JPP) foi hoje ao centro de saúde do Caniço explicar as razões que levaram ao voto contra a alteração dos estatutos do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), que foi discutida na semana passada e onde não estão previstos limites máximos para a realização de trabalho suplementar.

“Nós sempre defendemos que é necessária a reestruturação do Serviço Regional de Saúde, mas não nestes moldes, que implicará um aumento do cansaço, um aumento do desgaste dos profissionais, que são fundamentais. E, se o que se pretende é aumentar a eficiência do serviço, estamos exatamente a fazer o oposto, porque estes profissionais vão acabar por ir para o privado e quando o utente efetivamente precisar não terá a resposta que precisa para os seus problemas”, explicou Lina Pereira.

A deputada do JPP lembra que “o senhor secretário afirmou que os médicos só fariam estas horas se aceitassem fazê-las, mas a verdade é que este estatuto não contempla o tal regime excecional, que vinha exatamente nesse sentido: negociar com o médico, a partir das 48h semanais, até 200 horas em seis meses”.

O Juntos pelo Povo propôs este regime excecional em sede de Comissão Especializada, quando houve essa possibilidade na semana passada, “mas o grupo Parlamentar do PSD chumbou e agora o senhor secretário vem dizer que essa negociação será feita”.

Além disso, o JPP também sugeriu outra medida que foi chumbada: “propusemos manter um ponto que referia que todo este trabalho suplementar ou extraordinário e noturno tinha de garantir e salvaguardar o descanso dos profissionais, necessário para a segurança do utente e do profissional. Este ponto foi retirado do antigo estatuto e no atual não foi aceite que se incluísse, que no nosso entender é fundamental, mas que o PSD chumbou.”

 

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