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Por estes dias tenho estado totalmente envolvida com a Coligação Confiança, na qualidade de Presidente da Concelhia do Funchal do Juntos pelo Povo e de candidata à Junta de Freguesia da Sé e Assembleia Municipal e não posso ficar indiferente ao ambiente que se vive entre os diversos partidos que compõem a Coligação. Dezenas de Homens e Mulheres ligados ao PS, ao Bloco de Esquerda, ao Juntos pelo Povo, ao Partido Democrático Republicano e ao Nós Cidadãos, mas também outros tantos independentes. Pessoas das mais diversas faixas etárias, das mais diversas profissões, com variadas áreas de formação, mas todos com um mesmo propósito: estar com as pessoas e pelas pessoas. Há dias, Paulo Cafôfo dizia uma coisa muito importante: “este é um tempo em que os partidos dão um passo atrás para que a cidadania possa dar dois passos em frente”, é e realmente disso que trata a Coligação Confiança, de um exercício de cidadania ativa e participativa, de um exercício de plena liberdade e respeito. Muitos são aqueles que abraçaram este projeto que, tal como eu, nunca tinham abraçado qualquer projeto político, que não se consideram políticos, mas que sentiram que este é o momento, que este é o momento de dizer “Presente”, que este é o momento de tomarem a si o seu direito de querer mais e melhor para as suas freguesias, de contribuir e sonhar a nossa Cidade.

Ao longo de todos estes dias de encontro e convívio diário entre as diversas forças políticas aqui representadas, nem por uma vez se ouviu falar de individualidade, de demagogia político-partidária, temos ouvido, sim, falar de pessoas, de unidade, de diálogo, de liberdade. Temos ouvido, sim, falar na importância de ouvir e respeitar o outro, na importância de sentir o outro, na importância de zelar pelo outro e de servir o outro que é, na realidade, todos nós, que é o nosso bairro, a nossa rua, o nosso sítio, a nossa cidade.

Realmente vivemos tempos de mudança, uma mudança que já não é uma utopia mas que agora ganha a confiança de avançar mais e mais, de seguir em frente. Há trinta anos não seria assim, com certeza, e não seria assim simplesmente porque as pessoas eram diferentes, simplesmente porque ao Povo não se ensinava a sua real importância, porque ao Povo apenas se ensinava a subserviência, a dependência. Felizmente vivemos num novo tempo, num tempo em que mais de que cumprir, há a necessidade de deixar marca, uma marca na história, na vida de todos os dias dos Homens e Mulheres do Funchal, uma marca que não passa só e apenas pelas urgências do dia-a-dia, do pão, da casa, do emprego. A marca mais profunda deste projeto é, sem dúvida, uma mudança profunda na forma de ser e de estar, na valorização de cada pessoa por si próprio, no incentivo ao diálogo e ao livre pensamento. Este é o futuro com que tantas vezes sonhei e esse futuro é Hoje, é Aqui, é Agora.

Este é um projeto que congrega a vontade de muitos que encontram aqui o espelho do seu pensamento e dos seus ideias, por isso, e ao contrário de tantos vaticínios, posso afirmar que neste momento, Juntos, com Confiança no Funchal que tanto amamos, “muito mais é o que nos Une que aquilo que nos separa”.

CÁTIA VIEIRA PESTANA
Arquivista

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