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O Movimento Juntos pelo Povo (JPP) iniciou, há mais de uma década, um projeto social cujo crescimento se deve à confiança depositada ao longo dos anos nos seus fundadores, fruto de uma estratégia de intervenção baseada na verticalidade, isenção e conformidade entre palavras e atos.  A credibilidade alcançada, patenteada nos resultados eleitorais conhecidos, reflete o trabalho de uma equipa coesa e a vontade de participação ativa dos portugueses que se unem ao projeto que se tornou nacional, com vista a trilhar o caminho que queremos para o país e, em particular, para o berço do JPP, a Região Autónoma da Madeira.

O exercício político tem um papel preponderante e decisivo na sociedade, hoje cada vez mais consciente da necessidade de intervir no rumo que os decisores escolhem em contexto de poder local, regional ou nacional. Aderir a um partido político como o JPP é, de uma forma mais organizada, fazer ouvir as suas ideias sem perder a liberdade de pensamento ou voto mas, pelo contrário, ganhar voz. Estão criadas condições para que mais pessoas possam participar na vida política, e aquelas que já participam, o possam fazer de uma forma mais ativa.

Em vésperas de eleição interna dos seus órgãos concelhios, os militantes JPP Funchal pretendem fomentar a adesão de mais pessoas ao partido e/ou às suas atividades, respeitando o ritmo de envolvimento e motivação de cada um, assim como acompanhar e apoiar os autarcas eleitos e os futuros quadros, através do exercício de uma política de transparência, onde todos poderão participar com as suas ideias, as suas competências específicas e as suas críticas, enquanto munícipes inconformados, dando seguimentos às suas reivindicações, num exercício puro de cidadania ativa.

Hoje, enquanto membro da Coligação Confiança, a governar o concelho do Funchal, o JPP está representado em várias Assembleias de Freguesia, executivos de juntas e Assembleia Municipal. As suas posições políticas são autónomas, com dever de consulta prévia aos órgãos do partido, embora discutidas com os parceiros de coligação, num trabalho cooperativo, exigente às diferentes partes, mas indubitavelmente democrático. Outra coisa não seria, nem será, aceitável.

A cultura da negociação, da cedência, ainda é muito volúvel na nossa sociedade que, durante muitos anos, apenas conheceu a prepotência e irredutibilidade das maiorias absolutas na mão de um só partido. Isso agora é passado. Qualquer embrião de político que se comece a formar nesse sentido é completamente abortado. E os tiques notam-se bem cedo. Governar é difícil, governar a várias mãos ainda mais. Exige bom senso e não subestimar o adversário. Mas assim terá de ser pois os casamentos, para azar de alguns, não são feitos apenas para o dia da festa.

*Artigo de opinião publicado no Tribuna da Madeira / 27-04-2018

Patrícia Spínola
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