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Após a análise aos cadernos de encargos, relativamente ao concurso para a linha ferry entre a Madeira e o continente, e as recentes alterações propostas pela presidência do governo regional, no passado dia 23 de março, o Juntos pelo Povo (JPP) considera que “existem mais limitações a este serviço, o que pode retirar interesse estratégico à ligação”.

O deputado Élvio Sousa referiu alguns dados que mostram que “o concurso atual tem limitações que prejudicam ainda mais a viabilidade desta linha marítima, e o interesse público que deve demonstrar para o bem comum e para a qualidade de vida da população”.

 

Em conferência de imprensa, esta manhã, na Assembleia Legislativa da Madeira, o líder parlamentar do JPP, especificou as alterações que conferem as referidas limitações:

“Deixa de ser obrigatório os três anos de exploração, contradizendo o que o governo tem referido;  As viagens passam a ter uma duração superior a 27 horas (Portimão), por força da redução da velocidade de serviço e velocidade máxima de 21 para 18 nós; A idade máxima do navio é alterada de 20 para 31 anos.”

Outra questão preocupante refere-se ao facto destas alterações permitirem à concessionária “cancelar ou atrasar o início da operação, se a data da produção de efeitos for superior a 1 de maio de 2018, ou seja, isto é justamente um fato à medida de um eventual operador e mais um dado prejudicial ao interesse público das operações de transporte de pessoas e mercadorias, que dá viabilidade à linha”.

Por fim, o concurso continua “a não oferecer uma segunda rampa no Porto do Funchal e a não isentar a TUP carga rodada para os atrelados sem autopropulsão, obrigando assim um operador a ter dos mais altos custos na operação de carga, que é vital para a viabilidade da linha”.

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