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O Juntos pelo Povo (JPP) voltou a promover mais um debate sobre a ligação marítima por ferry entre a Madeira e o continente, através de umas jornadas de trabalho, abertas à participação pública, que decorreu este sábado, no auditório do hotel Windsor, no Funchal.

No final, o deputado Élvio Sousa realçou a oportunidade de ter sido feita a comparação entre os cadernos de encargos do anterior e do atual concurso público: “Uma das conclusões que chegamos, ao contrário do que tem vindo a ser dito de forma volátil, é de que esta linha é rentável e é errado dizer que não é, já que tem uma componente de carga de mercadoria, das viaturas e dos passageiros. Com o tempo poderá ser rentabilizada e traz uma mais-valia cultural, económica, financeira e social para toda a Região.”

Élvio Sousa considera que “perante todo o ruído criado, dizendo que não é rentável, sobretudo porque são precisas compensações indemnizatórias e pelo facto de ser pouco claro, por parte do governo, a divulgação das isenções para os armadores, é óbvio que uma ilha que vai celebrar 600 anos, está de costas viradas para o mar”.

O JPP realça a necessidade de transformar os serviços explorados por navios porta-contentores: “600 anos depois tem de evoluir para navios ferry, mais rápidos, naturalmente com um custo mais caro, mas que acabará por trazer benefícios ao longo do tempo”.

Élvio Sousa lembra que “o PSD não colocou esta medida no seu programa, apenas por colocar, ou seja, sabia certamente, quando fez a promessa, que a linha é possível e todas estas desculpas que se estão a dar servem para justificar outro tipo de negociatas”.

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